A quem interessa saber que dia 10 de outubro é o Dia Mundial Contra a Pena de Morte…

O primeiro Dia Mundial Contra a Pena de Morte teve lugar em 2003. Este evento foi lançado pela Coligação Mundial Contra a Pena de Morte que junta organizações não-governamentais internacionais (ONG’s), Organizações Jurídicas, uniões e governos locais de todas as partes do mundo. Estabelecida pelas organizações que participaram no primeiro Congresso internacional contra a pena de morte (Estrasburgo 2001), a Coligação procura encorajar o estabelecimento de coligações nacionais, a organização de iniciativas conjuntas e a coordenação de esforços de pressao internacional para sensibilizar estados que ainda mantêm a pena de morte

A maioria da população de 11 capitais brasileiras defende a pena de morte ou a prisão perpétua para estupradores. As informações constam de uma pesquisa feita pelo NEV (Núcleo de Estudos da Violência) da USP e divulgada há poucos meses.

A pesquisa foi feita apenas com maiores de 16 anos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Manaus, Porto Velho e Goiânia.

Aumento de pena não resolve questão da segurança, diz antropólogo Quase metade dos brasileiros apoiam tortura para obter provas.

Conforme os dados, 73,8% dos moradores dessas capitais são a favor de penas mais duras para os condenados por estupro. Atualmente, estupradores podem ficar no máximo 12 anos dentro de um presídio, segundo o Código Penal.

Para o antropólogo Luiz Eduardo Soares, professor da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e ex-secretário nacional de Segurança Pública, o endurecimento de penas não resolve o problema da segurança pública.

“Quando você vai praticar um crime, a consciência te diz ‘olha, pega a calculadora, agora não são sete anos, são treze’? Alguém faz um raciocínio desses?”, questiona.

Por: Padre Marco Passerini – no Blog: https://marcopasserini.blogspot.com.br/

 

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