“Agenda será adaptada e seguirá a sensibilidade de Papa Francisco”, diz Gasbarri

O responsável pelas viagens internacionais do Papa, Alberto Gasbarri, chegou ao Rio de Janeiro, na terça-feira, às 5h30. A vinda ao Brasil cumpre uma agenda que visa definir o programa do Santo Padre durante a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro.

Gasbarri participou de reunião a portas fechadas com o arcebispo do Rio e presidente do Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013 (COL), dom Orani João Tempesta, o Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni d’Aniello, representantes dos governos federal, estadual e municipal, no Palácio São Joaquim.

Em seguida, às 10h30, a reunião foi ampliada com a participação de diretores do COL e outros representantes de órgãos federal, estadual e municipal, no auditório da arquidiocese.

Gasbarri agradeceu os esforços de todas as esferas de governo e dos voluntários. Disse que está acompanhando o trabalho para a realização da JMJ Rio2013. “Já tínhamos um programa, fechado entre outubro e novembro do ano passado, mas houve uma mudança em um pequeno detalhe. Mudou o Papa”, afirmou.

“Tínhamos uma túnica sob medida para o Papa e, agora, precisamos fazer outra. Agora, vamos atualizar o programa do Papa Francisco de acordo com sua sensibilidade”, disse.

Antes de ir ao Rio, Gasbarri, afirmou que apresentou o programa da JMJ ao Papa Francisco. Ele garantiu que a primeira viagem internacional do Papa será o Brasil e o “foco do programa” será o Brasil, o Rio de Janeiro e a JMJ Rio2013. “Vamos adaptar a agenda e seguir sua sensibilidade”, afirmou.

Gasbarri confirmou a participação do Papa nos Atos Centrais da JMJ Rio2013 (Cerimônia de Acolhida ao Papa, Via-Sacra, em Copacabana, Vigília e Missa de Envio, no Campus Fidei, em Guaratiba). O primeiro Ato Central da JMJ é a Missa de Abertura, presidida por dom Orani, que ocorre sem a presença do Papa. Na tarde, ele visitou locais que devem integrar a agenda.

Para dom Orani, a Jornada representa um “horizonte vasto que se abre diante de todos para servir ao mundo”. “Teremos jovens católicos, judeus, muçulmanos, evangélicos, de várias nacionalidades, idiomas, de países em guerra, todos vivendo como irmãos. Nosso trabalho deve marcar o futuro de muita gente”, afirmou.

Fonte: CNBB

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