Foto: Cristian Bacelar
Dom Gregório Paixão, OSB presidiu a celebração eucarística de Ramos e da Paixão do Senhor no último domingo, 24 de março, com a primeira parte da Missa na Matriz da Paróquia Cristo Rei, Aldeota. Em seguida a procissão percorreu algumas ruas em direção à Catedral Metropolitana. O cortejo foi acompanhado pelos fièis que carregavam seus ramos nas mãos e entoavam cantos de Hosana ao Senhor.
A celebração litúrgica do Domingo de Ramos de fato possui esse caráter de dualidade entre a alegria da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e a contemplação do mistério da Paixão que logo se seguiria. Essa dualidade é expressa de várias maneiras ao longo da liturgia deste dia.
A procissão de Ramos, na qual os fiéis carregam ramos nas mãos e entoam cânticos de louvor, é um momento de alegria e exaltação, lembrando a entrada de Jesus na cidade santa montado em um jumentinho, enquanto a multidão o aclamava como o Messias. Este é um momento de júbilo para os cristãos, que celebram a chegada do Salvador.
No entanto, essa alegria é contrastada com a leitura da Paixão de Cristo durante a liturgia da Palavra, na qual são recordados os eventos que levaram à morte de Jesus na cruz. Essa parte da celebração nos convida a refletir sobre o sofrimento e o sacrifício de Cristo, que ele voluntariamente suportou por amor a toda humanidade.
Assim, a liturgia do Domingo de Ramos nos convida a experimentar essa dualidade de sentimentos, celebrando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém com alegria, ao mesmo tempo em que nos preparamos para acompanhar os eventos da Semana Santa, que culminarão na crucificação e na ressurreição de Cristo.
Acompanhe a homilia:
Galeria de imagens:
Texto: Thiago Ribeiro – Serviço de Comunicação da Arquidiocese de Fortaleza e fotos: Cristian Bacelar.