Endereço: | Rua Simão Barbosa, 1209 |
Bairro: | Centro |
CEP: | 62700-000 |
Cidade: | Canindé-CE |
Fixo: | (85) 3343-0297 |
Celular: | |
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Email: | [email protected] |
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Horário de Missa na Matriz – Igreja das Dores
Domingo: | 8h |
Segunda: | |
Terça: | |
Quarta: | |
Quinta: | |
Sexta: | |
Sábado: | 18h |
Horário de Atendimento na Secretaria
Domingo: | |
Segunda: | 7h às 12h | 14 às 17h |
Terça: | 7h às 12h | 14 às 17h |
Quarta: | 7h às 12h | 14 às 17h |
Quinta: | 7h às 12h | 14 às 17h |
Sexta: | 7h às 12h | 14 às 17h |
Sábado: | 7h às 11h |
Administração Paroquial
Pároco: | Frei José Davi dos Santos, OFM |
Colaboradores: | Dom Frei Martinho Lammers, OFM Frei Gilmar Nascimento da Silva, OFM Frei Ricardo Gomes da Silva, OFM Frei César Lindemberg Serafim, OFM Frei José Domingos de Barros, OFM Frei Elivânio Luiz da Silva, OFM |
Diáconos: | |
Secretárias(os): | Simone Mara Lima Coelho Ana Célia Mendes Cirano Alysson |
Data de criação: 30/07/1817
Criada por: Dom Frei Antônio de São José Bastos (1815-1819) – Diocese de Olinda-PE.
Histórico:
MODIFICAÇÃO
Os limites desta freguesia tiveram a seguinte modificação: De Castro, uma linha na direção do poente pela estrada de Cacimbinha a Varsea Grande, que passará pertencer a Canindé; de Sant’Ana, pelas águas do riacho Teotonio, que divide a freguesia de Bôa Viagem ao sul e a de Mons. Tabosa ao poente.
Por portaria do Exmo Revmo Sr. Arcebispo, em data de 13 de fevereiro – 1936.
MODIFICAÇÃO
Decreto nº 105 de
Modifica a linha de Canindé e Aratuba
Doravante a linha de limites entre a Paróquia de Canindé e Aratuba, e entre as de Canindé e Choró: Os limites serão os seguintes: Canindé e Aratuba a começar do rio Cangati; segue o divisor das Águas entre o rio Caicarinha e o riacho dos Cavalos até a estrada velha que de Caicarinha à Itaromã, passando pelas fazendas Itaromã, Lagoa Verde, Ipueira de Vaca, Armador Grossos, Ipueira das Areias, Cacimba Nova e Santa Helena, As quais fazendas fica no território da Paróquia de Aratuba.
Entre as Paroquias de Canindé e Choró a linha de limites, segue o divisor das águas, entre o rio Caiçarinhah e Itaromã até os limites com a Paróquia de Madalena.
Dado e passado nesta cidade de Fortaleza, sob o nosso sinal e sêlo de Nossas Armas, aos 14 de julho de 1955.
+ Antonio – Arcebispo de Fortaleza
Mons. André V. Camurça – Sec. do Arcebispado
Outros
História
Terminada, em linhas gerais, a construção do Santuário de São Francisco das Chagas, os canindeenses requereram a fundação de um convento franciscano ao lado do novo templo, alegando que em vez de oferecerem as esmolas aos religiosos de Pernambuco preferiram inverte-las na manutenção de uma comunidade a ser estabelecida em Canindé.
Dada, porém, a sistemática supressão das Ordens religiosas pelo governo colonial, Canindé compartilhou a triste sorte de Oeiras, Aquiráse Natal, recebendo, em 1798, em lugar de guardiões franciscanos do Santuário, um capelão na pessoa do terciário de São Francisco Pe. João José Vieira o qual, em seguida, assumiu também a administração do patrimônio do Santo, continuando no exercício dos dois cargos até a sua morte em 1812.
Criação da Paróquia
As aspirações dos canindeenses, já por todo esse tempo, visavam a criação da paróquia de São Francisco, visto que o Pe. Vieira não podia satisfazer plenamente o seu sagrado ministério. Um requerimento, despachado neste sentido, antes de 1800, perdeu-se. Em 1801, os principais fazendeiros e outros moradores da zona encaminharam outra petição expondo a triste situação religiosa dos sertões canindeenses, lamentando a pouca diligência do vigário de S. José de Ribamar em atender às necessidades espirituais de seus paroquianos distantes e solicitando a criação de nova freguesia com a matriz de São Francisco das Chagas. O vigário de S. José, Pe. Cláudio Álvares da Costa, consultado a respeito, tentou desfazer os motivos alegados, caindo porém nos mesmos exageros de seus acusadores; pois o parecer escrito pelo Visitador eclesiástico, Pe. José Pereira de Castro e dirigido ao Governador da diocese de Olinda, apoiava, em parte, as queixas apresentadas pelos canindeenses. Entretanto o Governador da diocese deixou de aceder ao requerimento por esperar com brevidade o novo Bispo de Olinda.
Não consta ter havido outras tentativas no intuito de se obter a criação da nova paróquia até 1816, após a gestão do Pe. Francisco de Paula Barros, o qual, em 1813, fora empossado tão-somente como capelão e não como administrador do patrimônio, tendo deixado o cargo em dezembro de 1815, para se retirar às ribeiras do Banabuiu; foi substituído em Canindé pelo Pe. Rodrigo José de Melo.
Foi, pois, em 1816, que os canindeenses tornaram a requerer ao governo a graça solicitada em 1801. Apoiados que se viram desta vez pelo Capitão-mor Antônio José Moreira Gomes, pelo Governador do Ceará, Manuel Inácio de Sampaio, alegando este o recente aumento da população, e especialmente pelo Pe. Francisco de Paula Barros, o qual foi incumbido pela população de defende-lhes os interesses na corte do Rio de Janeiro. Com efeito, em fins de julho, seguiu o ex-capelão de Canindé para Olinda e reunidos na cúria diocesana os documentos necessários, partiu em agosto para o Rio, onde não só encaminhou o processo de fundação da freguesia de São Francisco, mas também o de sua colação como vigário, prestando, para esse fim, o costumeiro concurso, aos 28-1-1818.
Desta vez, o resultado não se fez esperar; pois, obtida a 1-8-1817, a confirmação do Governador da diocese de Olinda, foi desmembrada da freguesia de S. José a de São Francisco das Chagas e elevado à categoria de Matriz o Santuário do mesmo taumaturgo em Canindé. Aos 30 de outubro de 1817, o respectivo alvará régio recebeu a assinatura de Dom João VI no Rio de Janeiro.
Fonte: WILLEKE, Frei Venâncio, OFM. Livro São Francisco das Chagas de Canindé.