Nos dias 29 de novembro a 02 de dezembro, aconteceu, em Brasília (DF), o Encontro Nacional dos Assessores das Pastorais Juvenis. Este encontro reuniu 300 participantes e contou com a presença do cardeal Stanisław Rilko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos. Um dos assuntos principais tratado foi sobre a Jornada Mundial da Juventude, JMJ Rio 2013, a Semana Missionária e o projeto de evangelização da juventude da pós-Jornada.
No primeiro dia do encontro a assessora do Setor Universidades, irmã Maria Eugênia Lloris Aguado, foi convidada a dar um depoimento na primeira mesa temática do encontro: “A realidade da fé no mundo universitário”. A assessora salientou a importância da Igreja na ação evangelizadora organizada e articulada. Entre os desafios que apresentou, irmã Eugênia destacou a “necessidade de estar presente, saindo do anonimato, todos aqueles que estudamos, trabalhamos ou temos alguma ligação com a Universidade; procurando uma ação organizada que de sensibilidade as ações ainda discretas e desarticuladas em muitas dioceses. Nossa ausência começa a incomodar, e isso é um sinal de esperança para todos aqueles que acreditamos na importância de estar nestes ambientes de influencia, como é a academia”, frisou.
Finalmente a assessora exortou a todos os presentes a trabalhar juntos. “Vamos deixar um pouco os eventos, atividades, e ir ao cerne da nossa ação evangelizadora ‘voltarmos ao ser’, a escuta da juventude, a pessoa, ao acompanhamento. O Evangelho foi de minorias, e a Pastoral Universitária é formada por minorias”.
O segundo dia, a reflexão sobre a pós-Jornada centrou-se na pesquisa feita nos Regionais em torno das linhas de ação do Documento 85 da CNBB (Evangelização da Juventude – Desafios e perspectivas pastorais), onde se apresentaram sete avanços e dez desafios.
O terceiro dia foi marcado pela presença do cardeal Rilko. A palestra dada por ele foi: “O legado da JMJ para a Pastoral Juvenil das dioceses”. Segundo o cardeal, “cada JMJ nos relembra que a Pastoral Juvenil é o motor da Pastoral de toda a Igreja. A Pastoral Juvenil é investir no hoje e no amanhã da Igreja. A provocação que nos vêm é também de uma autêntica conversão pastoral. Em cuja necessidade o Documento de Aparecida nos recorda que ‘há uma verdadeira revolução espiritual que brota das JMJ. Nelas os jovens trazem nova experiência da catolicidade da Igreja. Tal experiência de comunhão gera um novo modo de ser cristão, da alegria maior que esta no dom de si’. A Igreja da América Latina esta vivendo um novo despertar missionários, através do empenho na Missão Continental. Também o Sínodo de Nova Evangelização veio confirmar isso. O lema da JMJ é ‘ide e fazei discípulos em todos os povos’. Como vemos, a JMJ do Rio propõe ser uma maravilhosa síntese, com todos os temas fundamentais que a Igreja esta vivendo”, destacou o cardeal Rilko.
O final do encontro marcou a presença do Comitê Organizar Local (COL) da JMJ no Rio, que repassou as últimas informações sobre a organização. O núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni d’Aniello, propicio um jantar na Nunciatura para estreitar a comunhão entre todos os presentes e organizadores: o Pontifício Conselho de Leigos, o COL e a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB. Uma iniciativa fraterna sinal e anuncio do esforço de todos para que este importante evento seja realizado em comunhão, somando os esforços de todos. O secretário geral da Conferência dos Bispos, dom Leonardo Steiner, celebrou a missa de encerramento deste encontro.
Notícia da CNBB.