“Maria, pelo dom da fé, colocou-se a serviço da Trindade”
Vivemos, sem sombra de dúvidas, o Tempo da Graça, isto é, o Kairós de Deus em nossa própria realidade e época. Pois, “quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher…” (Gl 4, 4). Deus, de fato, quis que isto se cumprisse, não como uma imposição, mas simplesmente como manifestação de seu amor e misericórdia infinitos.
Assim, podemos entender o porquê de se fazer um de nós, respeitando a nossa liberdade de escolha diante de seu projeto, simbolizado em Maria Santíssima (Cf. Mt 1,23; Lc 1,38). Ela não hesitou em corresponder aos apelos de Deus. Essa foi, com certeza, a atitude de alguém que sempre se deixou guiar pela fé naquele que tudo pode (Cf. Lc 1,37). Sabemos, pois, que Ele jamais abandona aquele que nele põe sua confiança, não se deixando amargurar pelas fraquezas e limitações, fugindo da sua presença (Cf. Gn 3,8), mas nele se compraz (Cf. Sl 1,1; Fl 4,13).
Essa expressão de fé de Maria é lembrada pelo Santo Padre Bento XVI, na Carta Apostólica Porta Fidei (Porta da fé) ao proclamar esse Ano da Fé para toda a Igreja: “Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e acreditou no anúncio de que seria Mãe de Deus na obediência da sua dedicação (cf. Lc 1, 38). Ao visitar Isabel, elevou o seu cântico de louvor ao Altíssimo pelas maravilhas que realizava em quantos a Ele se confiavam (cf. Lc 1,46-55). Com alegria e trepidação, deu à luz o seu Filho unigênito, mantendo intacta a sua virgindade (cf. Lc 2,6-7). Confiando em José, seu Esposo, levou Jesus para o Egito a fim de O salvar da perseguição de Herodes (cf. Mt 2,13-15). Com a mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação e permaneceu a seu lado mesmo no Gólgota (cf. Jo 19,25-27). Com fé, Maria saboreou os frutos da ressurreição de Jesus e, conservando no coração a memória de tudo (cf. Lc 2, 19.51), transmitiu-a aos Doze reunidos com Ela no Cenáculo para receberem o Espírito Santo (cf. At 1,14; 2,1-4)” (CAPF,13).
É neste mesmo espírito que nos propomos a refletir a partir do modelo de fé de nossa Mãe Santíssima: Maria, pelo dom da fé, colocou-se a serviço da Trindade. Sabemos que seu testemunho marcou e ainda marca a vida da Igreja. E ela não deixa de dirigir o seu olhar materno até mesmo àqueles que não a acolhem como Mãe.
Padre Daniel Morais de Sousa
PROGRAMAÇÃO GERAL
Paróquia de Messejana – 262 anos
Missa de Abertura 28/11, às 19h – Igreja Matriz
Novenário: de 29/11 a 07/12
18h – Recitação do Santo Rosário
18h30min – Novena
19h – Celebração Eucarística (padres convidados)
20h – Convívio Fraterno (com diversas atrações da terra, entretenimentos para as crianças e comidas típicas)
SOLENIDADE DIA 8/12
7h – Missa
8h30min às 15h – Adoração ao Santíssimo Sacramento
15h – Ofício da Imaculada Conceição
16h – Procissão, Missa de Encerramento e Coroação de Nossa Senhora.
Informações (85) 3045.0103
Uma resposta
Olá, parabéns por mais uma festa da Madroeira. Tempo de graça, retiro espiritual para a Paróquia. Deus proteja todos. As ovelhas estão em boas mãos…. Pe. Daniel Morais, excelente Pároco.
abraços…. estarei celebrando aí dia 05.
Pe. Juciêr Alves (Diocese de Limoeiro do Norte)