No próximo dia 21 de abril, sábado (Feriado de Tiradentes), das 8h às 12h, no Santuário da Mãe da Divina Providência (Paróquia de São Diogo, Cajazeiras) acontecerá o Encontro Arquidiocesano com os agentes da Pastoral do Dízimo das paróquias e áreas pastorais de nossa Arquidiocese. Desde a divulgação da carta-convite pela coordenação da Pastoral do Dízimo, chegaram inúmeras indagações acerca do assunto que será tratado.
O encontro terá como base o estudo do livro do padre Cristovam Iubel, Pastoral do Dízimo: Formação para agentes e equipes paroquiais, da Editora Paulus (2016) e cada participante receberá um exemplar no dia do evento. Padre Cristovam já esteve conosco algumas vezes partilhando seus conhecimentos sobre Pastoral do Dízimo, é conhecido em nível nacional por seus escritos sobre o assunto.
Em relação aos assuntos tratados no livro, este está dividido em três partes: 1ª) 10 capítulos (p. 7 a 47) que refletem sobre o dízimo como contribuição generosa para a evangelização; 2ª) Missas para a Semana do Dízimo (p. 48 a 80) propõe celebrações que reavivam a aprofundam o que foi refletido; 3ª) sugestões de cantos (p. 81 a 88). Para o estudo no dia do encontro tomaremos a 1ª parte, que são os 10 capítulos. Vejamos o que trata cada um deles:
Capítulo 1 <Um mundo onde tudo é pago>. É um texto onde poderemos buscar respostas para as seguintes perguntas: O sistema econômico em vigor se caracteriza pela inclusão ou pela exclusão? Por que são poucos os ricos e muitos os pobres? Como nós, Igreja de Jesus, devemos nos posicionar diante da falta de fraternidade?
No capítulo 2 tem como título: <Deus é pura gratuidade>. Perguntas que surge desta constatação. Por que os bens materiais são indispensáveis para a Igreja? Ao afirmar que Deus é pura gratuidade, o que se quer dizer? A Igreja deve oferecer gratuitamente o que gratuitamente recebeu? Por quê?
O Capítulo 3 conta-nos <Uma história de amor>. “Tudo o que provém de Deus é gratuito, não custa nada, não é dado sob condição, mas por pura graça”. Existe gratuidade sem amor? O que fez com que Deus, completo e feliz em si, desse origem ao universo?
No capítulo 4 <Dízimo: da lei à generosidade> se conhece o Dízimo a partir da Bíblia. Com que motivação Abraão e Jacó pagaram o dízimo? Quando o dízimo se tornou lei? E em que ele era utilizado? Por que, no tempo de Jesus, alguns pagavam o dízimo e outros não? Qual foi a experiência vivida pelos primeiros cristãos? E por que durou pouco tempo? O que é a generosidade? E como pode ser entendida em relação à bondade e à gratuidade de Deus?
Depois da Bíblia entramos na história em cinco fases. No capítulo 5 veremos <Os caminhos do dízimo pela história>. Talvez possamos entender por que a Igreja teve de abandonar a comunhão plena de bens, praticada pelos primeiros cristãos, e optar pelas ofertas espontâneas. O que são espórtulas? E que importância elas tiveram no sustento dos ministros ordenados? Quando o dízimo foi reimplantado no Brasil? E com que finalidade?
No capitulo 6 veremos <A CNBB e a implantação do dízimo>. Da reflexão que se fez no Brasil de 1969 a 1974, que resultou o Documento de estudo 8 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) vem as perguntas: Por que os Bispos do Brasil (CNBB) optaram por trocar o sistema de taxas pelo sistema de dízimo? A conscientização sobre o dízimo pedida pelos bispos realizou-se? Há a necessidade de que continue? O que os bispos pediram a respeito da quantia a ser oferecida como dízimo?
Depois de toda a caminhada feita sobre o dízimo, com certeza aprendemos algumas lições. O capítulo 7 trata <As lições aprendidas>. Por que, para a Igreja, o dízimo é uma opção pastoral, e não financeira? A Igreja existe para juntar dinheiro ou para evangelizar? Em que sentido o dízimo exige renúncia? Por que nós católicos, contribuímos como o dízimo? E por que evitamos a expressão “pagar o dízimo”? Como o dízimo se torna um caminho de conversão?
No capítulo 8 <Dimensões e destinação> aborda as dimensões (Religiosa, Missionária, Eclesial e Caritativa), questão fundamentada na Sagrada Escritura nos abre horizontes para entender: Em que consiste estas dimensões do dízimo? Pensando na destinação: Quais são as funções e tarefas da Pastoral do Dízimo? É importante prestar contas à comunidade da quantia arrecadada e de como ela foi investida? E por que a comunidade tem direito a essa prestação de contas?
Como a maioria dos participantes do encontro são agentes da Pastoral do Dízimo, é justo tratar também qual <A missão da Equipe do Dízimo>. Isto é visto no capitulo 9 do livro. São vinte pontos tratados e cabe-nos perguntar: A equipe do dízimo da sua comunidade está preparada para atender bem aos dizimistas? Quais são os limites e as possibilidades do dízimo na sua comunidade? Está sendo bem administrado? Há algo que poderia ser melhorado?
No capítulo 10 e último do livro descobriremos o <Dízimo, uma benção para a Igreja>. Se voltarmos ao capítulo 1, perceberemos que estamos num mundo onde tudo é pago. A lógica do mercado faz soar estranho que alguém nos ofereça algo e não queira nada em troca. Sendo assim, diante da lógica do mercado, qual deve ser a atitude da Igreja? Como o dízimo deve ser entendido num mundo onde tudo está à venda? Por que o dízimo é sagrado e como deve ser recebido e administrado? A nossa comunidade utiliza o dizimo e as ofertas para a evangelização?
São muitas as perguntas a respeito do dizimo. Será uma manhã de estudo que vai nos enriquecer e nos encher de entusiasmo para continuarmos nosso trabalho. Convido a você se fazer presente. O encontro é aberto e mesmo não sendo membro Pastoral do Dízimo a sua participação e contribuição nas discussões será bem vinda.
Para inscrição aqui
João Augusto Stascxak
(85) 99922-4449
[email protected]