Dom José Antonio ordenará 14 novos Presbíteros no dia 22 de dezembro

A Igreja Arquidiocesana de Fortaleza realizará no dia 22 de dezembro, às 18h30, na Catedral a Ordenação de 14 novos presbíteros para o serviço do povo de Deus. Serão ordenados pela imposição das mãos e oração consecratória de Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo metropolitano de Fortaleza.
A Solene celebração eucarística será transmitida pelo Youtube da Arquidiocese de Fortaleza. No mesmo dia celebra-se a Festa da Dedicação da Catedral, que esse ano comemora, 44 anos.

Conheça a história vocacional dos diáconos:

Diácono Anderson Igor Pereira de Almeida

Idade: 30 anos

Paróquia de origem: Santa Luzia, Meireles

Lema: “O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas” (Jo 10,11)

Primeira Missa: 30/12, 19h, na Igreja Matriz da Paróquia Santa Luzia, Meireles.

Resumo da história vocacional:

Meu engajamento pastoral na Igreja iniciou muito cedo em um dos grupos de coroinhas que existiam na Paróquia. Participando dessa pastoral, comecei a sentir, em meu coração, o chamado ao sacerdócio, que veio principalmente do exemplo de padres que, na época, exerciam com amor e dedicação o ministério para com o povo de Deus. Os testemunhos dos diversos seminaristas que participavam da mesma paróquia, também influenciou no amadurecimento deste chamado.

Diácono Antonio Lima da Silva

Idade: 30 anos

Paróquia de origem: Nossa Senhora da Conceição, Tabatinga, Maranguape (CE).

Lema: “Eis me aqui, envia-me”. (Is 6,8).

Primeira Missa: 27/12, 19h, Igreja Matriz de Tabatinga, Maranguape (CE).

Sou o Diácono Antonio Lima da Silva, tenho 30 anos, natural do município de Maranguape (CE). Pertenço à Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, Tabatinga. Filho de Francisco Valmir da Silva e de Maria de Lourdes Lima da Silva, juntamente com mais 06 irmãos.

Sempre tive uma educação cristã, pelo fato de minha mãe ser uma mulher dedicada à igreja, por isso desde muito novo ela sempre me levava para a igreja local, a capela de Santa Luzia no distrito de Lajes, Maranguape.

Comecei ajudar nesta capela quando tinha 08-09 anos não lembro direito, quando estava sentado no banco da capela esperando começar a celebração da palavra, fui surpreendido por uma das coordenadoras da capela que me perguntou se eu gostaria de participar do coral das crianças, de prontidão eu aceitei. No início deu até certo o coral tinha muitas crianças, mas no final só sobrou eu.

Lembro também da minha primeira canção que cantei no microfone, era o cântico final da celebração, o hino da CF de 1999, Fraternidade é palavra tão bonita… fiquei muito nervoso neste dia, mas satisfeito em ter ajudado, a partir de então, fiquei ajudando na liturgia e nos cânticos. Com 11 anos fiz minha primeira comunhão, era um dia de domingo às 17hs da tarde, não me recordo aqui da data, recordo que nesta época o pároco era o Pe. Francisco das Chagas Soares Rodrigues. Lembro que foi um momento de grande emoção para mim, receber o sacramento da eucaristia depois de dois anos de preparação.

Os encontros de catequese foram algo que me marcaram muito. O modo como minha catequista ensinava, nos estimulava a querer mais, entender mais, foi então que aos 12 anos comecei a ser auxiliar de catequista em minha comunidade, sempre chegava cedo para deixar tudo bem organizado e preparado para o encontro.

Já com meus 13 anos Pe. Francisco me autorizou a ensinar uma turma de catequizandos com 15 membros de 08 a 09 anos de idade. Foi algo marcante e significativo para mim. Nesta época, além de catequista, também ajudava no terço dos homens e na liturgia, fazia sempre o que podia, pois também morava um pouco distante da igreja. Quando íamos para as celebrações à noite tínhamos que ir a pé, passando por estradas carroçais escuras e esquisitas, sempre eu ia com minha mãe e meu irmão mais velho que era um dos coordenadores da capela.

Com 15 anos, recebi o sacramento da crisma, na Igreja Matriz de Tabatinga, com o Arcebispo Dom José A. Tosi Marques, foi uma missa muito linda. Nesta época eu já sentia o desejo de ser padre, mas precisava conhecer mais o que era “ser padre”, este desejo guardava no íntimo de meu coração, às vezes eu conversava com meu pároco, mas eram conversas muito rápidas não dava para tirar todas as dúvidas, as certezas e as incertezas.

Em 2008, quando eu tinha 16 anos a minha coordenadora da catequese pediu que eu abrisse uma turma de catequese numa comunidade vizinha, chamada Boa Vista dos Vieiras, era um pouco perto de minha casa. Comecei os encontros de catequese nesta comunidade aos domingos de manhã na escola local, com uma turma de 22 crianças e os pais faziam muito gosto, pois assim os filhos não precisariam mais ir para a comunidade de Lajes. Esta comunidade de Boa Vista dos Vieiras tinha sua igreja mas, era fechada há 10 anos, pois o povo a tinha abandonado, porque uma família que cuidava da capela e se dizia dona da igreja começou a trazer padres da igreja brasileira para celebrar lá. O povo desta comunidade começou a buscar os sacramentos e missas na comunidade vizinha de Lajes. Então neste período que a igreja ficou fechada, pela falta de manutenção e verbas.

No dia 11 de outubro de 2009, conseguimos reaver a capela, e eu como catequista da mesma, fui designado para assumir a coordenação geral daquela capela que tinha como padroeiro São Francisco de Assis. Logo no dia seguinte dia de Nossa Senhora Aparecida às 16h, rezamos nosso primeiro terço na capela.

 E foi assim, no cuidado desta capela que descobri de fato o chamado vocacional, para uma vida de entrega total a Deus. Assumi a coordenação geral por três anos, do dia 12 de outubro de 2009 até o dia 17 de setembro de 2012. Em 2011, com a chegada do novo pároco da paróquia Pe. Leonardo B. da Silva, expressei para ele o meu desejo de ser padre, como ele estava chegando ainda na paróquia me pediu um tempo para que ele pudesse me conhecer melhor e só então me enviar para o seminário.

Em 2012, já com 20 anos recebi o convite do Pe. Leonardo para ser secretário paroquial, onde pude aprender muitas coisas sobre a administração paroquial, como também me fez o convite para participar dos encontros vocacionais, aceitando de imediato, e assim pude discernir bem sobre minha vocação, vindo no final ser aceito para entrar no seminário propedêutico.

No dia 29 de Janeiro de 2013 entrei no seminário propedêutico, passando um ano, onde pude confirmar ainda mais o chamado vocacional, e no final do ano, aprovado para o curso de filosofia e assim para mais uma etapa de formação no Seminário de Filosofia, onde passei bons três anos de formação e amadurecimento.

Depois da etapa filosófica, iniciei o mais uma etapa formativo no seminário de teologia, onde vivi quatro anos formativos. Concluindo este tempo formativo, fui enviado para fazer o ano de síntese na Paroquia de São Francisco de Assis em Palmácia (CE) em 2021.

Fui ordenado diácono no dia 12 de dezembro de 2021, continuando minha missão em Palmácia e agora no dia 22 de dezembro de 2022 serei ordenado presbítero. Que Deus me ajude hoje e sempre.

Diácono Felipe Calisto Martins

Idade: 30 anos

Paróquia de origem: Sagrado Coração de Jesus, Nova Metrópole, Caucaia (CE).

Lema: Em tuas mãos, Senhor.

Primeira missa: 26/12, 19h, na Igreja Matriz da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Nova Metrópole, Caucaia (CE).

Desde criança quando minha mãe me levava à missa via os frades franciscanos menores, que eram responsáveis pela Área Pastoral na época, ficava olhando e admirado o modo deles celebrarem e viverem. Com o passar o tempo fui crescendo e participando de pastorais com ajuda e testemunho do pe. “Zé” Teixeira: fui coroinha e ajudei em outras pastorais.

Em 2009 pe. Ailton celebrou na minha paróquia de origem e levou dois seminaristas e eles deram o testemunho no final da missa. Um desses seminaristas é o então hoje pe. Vicente Oliveira (reitor do propedêutico) o procurei e comecei fazer os encontros vocacionais.

Em 2014 ao término da filosofia pedi um tempo de discernimento fora do seminário e retornei em 2017 para o seminário de teologia e ano passado fui ordenado diácono.

Diácono Diego Marques Juaçaba

Idade: 30 anos

Paróquia de origem: Comunidade Católica Face de Cristo da paróquia São Vicente de Paulo, Dionísio Torres.

Lema: “ut facerem voluntatem tuam, Deus meus, volui et legem tuam in medio cordis mei”.

Primeira Missa: 24/12, 9h, na Igreja Matriz da Paróquia São Vicente de Paulo, Dionísio Torres, Fortaleza (CE).

Aderindo a fé católica aos quinze anos de idade, ajudou com disposição e alegria nos grupos de oração da Comunidade Católica Face de Cristo na área da Paróquia de São Vicente de Paulo, até que aos 20 anos sentiu o chamado de Deus para o ministério sacerdotal, procurando orientação com os membros da comunidade e com diversos padres para entender como era o processo formativo e o que era necessário. Tendo ingressado em 29/01/2013 no Seminário Dom Aloísio Lorscheider sob reitoria do padre Rafhael Silva Maciel, viveu o processo formativo diocesano da Arquidiocese de Fortaleza pela qual foi ordenado e incardinado Diácono no dia 12/12/2021, em celebração eucarística na igreja Catedral da mesma Arquidiocese, onde deverá ser ordenado presbítero no dia 22/12/2022 por Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques em celebração eucarística no mesmo templo.

Diácono Francisco Levi de Oliveira Campos

Paróquia de origem: Nossa Senhora da Conceição, Messejana, Fortaleza (CE).

Lema: “Amou-os até́ o fim.” (Jo 13,1)

Primeira Missa: 2/01/23, 19h, na Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, Messejana.

Nascido e batizado na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Messejana, na cidade de Fortaleza (CE), deu seus primeiros passos na Igreja junto a Pontifícia Obra Missionária da Santa Infância Missionária, onde cultivou seu amor à Igreja e ao chamado vocacional à missão de onde brotou seu desejo pelo sacerdócio ministerial. Sua caminhada missionária o levou a trabalhar em várias realidades pastorais na Arquidiocese de Fortaleza, tendo como porta a Obra Pontifícia da Propagação da Fé – Juventude Missionária, onde amadureceu e cresceu em sua oferta de vida junto aos desafios da Igreja. Em comunhão com suas experiências pastorais missionárias, nunca perdeu suas raízes paroquiais, fez parte da animação missionária junto às comunidades de sua paróquia, nas juventudes, liturgia e na catequese. Ingressou no seminário no dia 1º de fevereiro de 2012, onde cultivou o amor à vocação e seu discipulado dentro de um processo intenso de formação e experiências pastorais em várias paróquias. Foi ordenado diácono no dia 8 de Dezembro de 2020 na Igreja Matriz de São João do Tauape, em Fortaleza. Atualmente, vive seu ministério na Paróquia Sagrada Família em Ocara (CE).

Diácono Francisco Marcílio Gomes Carneiro

Idade: 37 anos

Paróquia de origem: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Carlito Pamplona, Fortaleza (CE).

Lema: “Farei de ti luz para as nações”. (Is 49, 6)

Primeira Missa: 29/12, 19h, na Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Carlito Pamplona.

O Diácono Marcílio Gomes, nasceu em Fortaleza (CE), aos 15 de fevereiro de 1985, pertencente a uma família católica, é o terceiro de três filhos, seus pais são José Marciro Carneiro e Maria de Lourdes Gomes Carneiro. Desde criança sempre foi muito piedoso e tinha um forte desejo de sempre ajudar aos mais necessitados. O Mesmo iniciou o seu processo formativo no Centro Vocacional SCJ Norte em Pernambuco, dirigido pelos padres da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus, após a conclusão da fase do discipulado (Filosofia), o mesmo ingressou na formação aqui na Arquidiocese. Ao longo do processo formativo, ele sempre demonstrou liberdade, responsabilidade, espontaneidade, reciprocidade e compromisso diante dos compromissos inerentes a vida seminarística, uma vez que herdou essas características a partir de sua história de vida profissional e de sua família pela qual demonstra um exímio zelo e respeito.  O forte chamado de configuração ao Cristo Bom Pastor, é algo muito presente em sua personalidade, inclusive o desejo de ser um instrumento da “luz” que é o próprio Cristo na vida dos irmãos, no qual discerniu o seu lema. Enfim, o mesmo tem consciência da dimensão sobrenatural da vocação e procura viver por meio do cultivo de uma vida espiritual e pastoral.

Diácono Francisco Massigleuton da Silva Dantas

Idade: 37 anos

Paróquia de origem: São José, Alto Luminoso, Cascavel (CE).

Lema: “Minha graça te basta”. (2cor 12,9)

Primeira Missa: Dia 29/12, 18h, na Igreja Matriz da Paróquia São José, Alto Luminoso, Cascavel.

Eu comecei minha caminhada na igreja, mesmo em 2007. Quando senti um forte desejo de ir pra igreja, nesse momento falei para minha mãe, ela me incentivou, vamos á igreja não precisamos que nos convide, aí fui uma duas vezes, logo teve missa, nessa oportunidade o padre me convidou para fazer uma leitura, no final ele disse que queria falar comigo.

Numa quinta-feira fui falar com ele, nesse dia sai de lá muito feliz e leve, como nunca tinha sentido.

O despertar vocacional  se deu por  volta de 2008, nesse  primeiro  momento falei com o padre Moacir,  aí ele me enviou  para uma missão em Quixadá (CE), essa foi minha primeira experiência de missão,  gostei, mas não me identifique com o carisma, voltei  pra casa, acho que  estava tudo bem, mas  voltou aquela  inquietação,  fui de novo  falar com o  padre Moacir,  aí ele  me  enviou  para o  promotor  vocacional  que me passou  as datas  dos encontros  vocacional, participei de 2010 a 2011, minha  entrada no seminário se deu em 2012.

Diácono Jocenilton Brito Veras dos Reis

Idade: 32 anos

Paróquia de origem: Paróquia Nossa Senhora da Saúde, Mucuripe, Fortaleza (CE).

Lema: “Dominus meus es tu, bonum mihi non est sine te”. (Sl 15,2)

Primeira Missa: 23/12, 19h na Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, Mucuripe, Fortaleza (CE).

Nascido em 13 de fevereiro de 1990, sempre tive a referência da fé católica em toda a minha educação. Chegando a completar 10 anos surgiu desejo de ser coroinha. Foi então que, cheguei para o Pe. Edilson, pároco da época e perguntei: “O que faço pra ser coroinha?” Ele prontamente me acolheu e comecei a servir ao altar de Deus. Aos poucos, a forma com que o mesmo padre celebrava, falava com as pessoas, como ele abençoava aqueles que chegavam pedindo a benção, tudo foi me chamando atenção. Por essa maneira de agir dele, Deus começou a colocar no meu coração a sementa da vocação. Até que no ano de 2013 procurei Pe. Rafhael Maciel, então promotor vocacional, que a partir daí orientou e confirmou a entrada no seminário. E durante o período de formação Deus vai nos conduzindo e dando os sinais necessários, até que a Igreja confirme cada passo, como confirma este da ordenação presbiteral.

Diácono José Diego Tabosa Felix

Idade: 30 anos

Paróquia de origem: Paróquia Santo Antônio de Pádua, Planalto Pici.

Lema: “Eis que venho, ó Pai, para fazer a tua vontade”. (Hb 10,7)

Primeira Missa: 25/12, 19h, Capela São José, Planalto Pici.

José Diêgo Tabosa Felix, filho de Marcos Augusto Oliveira Felix e Cleuma Maria Tabosa Barroso, nasceu em 24/06/1992, em Fortaleza (CE). Após sua primeira eucaristia, engajou-se na Capela São José, até então da Paróquia Imaculado Coração de Maria, Henrique Jorge. Lá foi coroinha, catequista, membro da pastoral de liturgia e coordenador de grupo de jovens. Acompanhado por Pe. Brendan McDonalds CSsR, em 2012 ingressou para o Aspirantado da Congregação do Santissimo Redentor, onde passou seis meses. Feito o discernimento, percebeu que sua vocação seria para a vida diocesana, de modo que em 2013, enviado pela Paróquia Santo Antônio, Pici, ingressou no propedêutico da Arquidiocese de Fortaleza. Ao longo dos 8 anos de formação, fez estágio pastoral nas seguintes paróquias: Área Pastoral Nossa Senhora de Fátima, Parque Guadalajara (2014), Área Pastoral Nossa Senhora Mãe da Igreja, Presidente Kennedy e Parque Rio Branco (2015), Paróquia Santo Antônio, Granja Portugal (2016), Paróquia São Pio X, Panamericano (2016), Paróquia Mãe Santíssima, Parque 2 Irmãos (2017), Área Pastoral São João Batista, Mucunã (2018), Paroquia São João Paulo II, Acaracuzinho (2019-2020). Ao longo de sua formação inicial deu ênfase nas atividades pastorais ligadas a Iniciação a Vida Cristã. Em 2021, ano de Síntese Vocacional, esteve na Paróquia Senhora Santana, em Paramoti, ano também em que foi convidado para participar da Comissão Arquidiocesana para o Pilar da Palavra. Em 2022, vivenciou seu ministério diaconal na Paróquia Nossa Senhora da Penha, em Maranguape.

Diácono José Rogério Araújo de Lima

Idade: 30 anos

Paróquia de origem: Nossa Senhora da Conceição, Redenção (CE).

Lema: “Que Ele cresça e eu diminua”. (Jo 3,30)

Primeira Missa: 25/12, 9h, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Redenção.

José Rogério Araújo de Lima natural da cidade de Redenção (CE), nascido aos 23 de abril de 19992, filho de Maria Roselita Araújo de Lima e José de Lima (in Memoriam), é o segundo de 4 filhos do casal acima mencionado. Desde criança (7 anos), o jovem já sonhava em ser padre, assistindo as missas dominicais através da TVC aos domingos ao lado de sua avó materna Maria Zita (in Memoriam), ali brotava em seu coração o desejo ardente por seguir o Senhor Jesus. Sempre foi engajado em sua comunidade de origem, Boa Vista, onde aos 10 anos recebe o sacramento da primeira Eucaristia pelas mãos do até então pároco de Redenção, Pe. Bezerra. No ano seguinte (2003) decide ser catequista de crianças, colocando em prática o que havia aprendido e fomentando, cada vez mais, o desejo por ser Padre. No ano de 2006 recebe o sacramento do Crisma pelas mãos do então bispo auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza, Dom José Luis Ferreira Sales. No ano seguinte (2007) se torna catequista de Crisma e decide, aos 18 anos começar a fazer os encontros vocacionais, iniciando em 2010 pela Região Serra (Nossa Senhora da Palma) sendo acompanhado pelo então Promotor Vocacional à época, Pe. Luiz Abner Cavalcante (in memoriam), sendo aprovado para acompanhamento vocacional Pela Arquidiocese de Fortaleza no ano de 2011. Fez os encontros vocacionais nos anos de 2011 e 2012 ingressando no Seminário Propedêutico Dom Aloísio Lorscheider pelo então Reitor Pe. Rafael Silva Maciel e Vice-reitor Pe. Roberto Reinaldo. Aprovado para o Seminário São José de Filosofia (Antônio Bezerra) nos anos de 2014-2016. Nos anos de 2017-2020 estudou teologia residindo no Seminário São José (Dias Macedo). Durante o período de Seminário, exerceu trabalhos pastorais em diversas Paróquias aos finais de semana. Rogério passou o ano de síntese, estagiando na Paróquia São João Paulo II – Guajeru sendo acompanhado pelo Pároco da Paróquia, Pe. Carlos Daniel. Atualmente, após sua ordenação diaconal, ocorrida em 12 de dezembro de 2021, o agora Diácono Rogério, exerce seu estágio diaconal na paróquia Nossa Senhora das Graças, Manoel Sátiro, acompanhado pelo pároco padre Gilson Soares.

Diácono Luiz Augusto Guerra Giobini, CCSh

Idade: 37 anos

Paróquia de origem: Santa Bárbara e Santa Cecília, Vigário Geral (RJ)

Primeira Missa: 27/12, 19h, no Shalom da Paz (Rua Maria Tomásia, 72, Aldeota).

Cresci em uma família Católica praticante, recendo os valores da vida cristã. Desde criança foi despertado em mim um grande desejo de Deus, a ponto de insistir em fazer a Primeira Eucaristia antes da idade permitida. Na adolescência, mesmo afastado dos compromissos da Igreja, Deus esteve sempre presente. Conheci a Comunidade Católica Shalom e vivi uma forte experiência com a Misericórdia de Deus. Aos 22 anos me tornei missionário, deixando os que mais amava para ofertar minha vida por amor a Deus, à Igreja e aos jovens. No decorrer da minha vida missionária fui entendendo meu chamado ao sacerdócio. Foi como Jesus perguntando a Pedro: Tu me amas? Apascenta minhas ovelhas… Não se canse de amar mais. Comecei meus estudos da Filosofia em 2015 e conclui a Teologia em 2021. Hoje tenho a alegria de ser ordenado um padre missionário, trazendo como lema a Palavra que inspira a imitar como Jesus amou: “Tendo amado os seus, amou-os até o fim”. (Jo 13,1)

Diácono Michel de Assis Sanches Lobato, CCSh

Idade: 36 anos

Paróquia de origem: Santana, Breves (PA).

Lema: “Eu sou o Bom Pastor, o bom pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas”. (Jo 10,11)

Primeira Missa: 26/12, 19h, Shalom da Paz, (Rua Maria Tomásia, 72, Aldeota).

Me chamo Diácono Michel de Assis S. Lobato, sou natural de Breves-PA, da Ilha do Marajó, a minha base cristã vem desde os primeiros anos de vida em Breves-PA e Santana-AP, após esse período conheci a Comunidade Católica Shalom em Santana-AP, vivi em missão em Quixadá, Pacajús, Vigário geral, o discernimento para o meu ingresso no seminário começou no ano de 2012, cursei a Filosofia na Faculdade Católica de Fortaleza (FCF) de 2012 à 2014, fui de Estágio Pastoral para a Argélia no Norte da África de 2015 à 2017, retornei aos estudos na FCF de 2018 à 2021, fui ordenado Diácono em dezembro de 2021, estou vivendo o ano de diaconato na missão de Fortaleza, no bairro da Parangaba, onde estou me preparando para a Ordenação Presbiteral no dia 22 de dezembro na Catedral Metropolitana de Fortaleza.

Diácono Rafael Moreira da Silva, CCSh

Idade: 41 anos

Paróquia de origem: Nossa Senhora Aparecida, São Gonçalo (RJ)

Lema: “Preparai o caminho do Senhor”. (Lc 3,4)

Primeira Missa: 25/12, 18h, no Shalom da Paz, (Rua Maria Tomásia, 72, Aldeota).

Participava do grupo de oração Shalom na Missão de Recife. Recebi o meu primeiro chamado no Congresso de Cura em Fortaleza em 2007, que foi logo após confirmado em uma viagem a Fátima a Portugal. Fiquei em dúvida como responder, pois, era militar e as coisas não eram tão claras para mim. Seguindo um conselho do meu acompanhador do grupo de oração ingressei no Vocacional Shalom, quando fui chamado para a Comunidade de Vida. Após o ingresso para a Comunidade guardei no coração aquela primeira voz de Deus com relação ao sacerdócio, que ao longo dos anos, depois de ser purificada em suas intenções, foi sendo confirmada até o meu ingresso no seminário em 2013.

Diácono Thiago Emanuel dos Santos Teixeira

Idade: 32 anos

Paróquia de origem: Santíssima Trindade, Conjunto Prefeito José Walter – Capela Nossa Senhora do Rosário.

Lema: “Fazei tudo o que ele vos disser”. (Jo 2,5)

Primeira Missa: 28/12, 19h, Igreja Matriz Santíssima Trindade.

História Vocacional. Filho de Genivaldo e Altacy, e irmão de Gleylson, Samuel e Gabrielly, desde pequeno fomos criados na vivencia de Nossa fé, e participando da santa missa dominicalmente. Meus Pais são católicos bem praticantes, e desde pequeno me transmitiram uma devoção muito grande a Nossa Senhora, uma vez que eles fazem parte da Legião de Maria, e um amor e curiosidade pela pastoral da liturgia, que minha mãe e minha tia participavam. Lembro-me que padre Anízio, pároco de nossa paróquia a época, tinha o costume de fazer a reunião da liturgia da comunidade na casa dos membros. Lá em casa, a reunião acontecia no quintal, embaixo do pé de azeitona, e eu ficava na árvore escutando atentamente tudo o que acontecia na reunião. Não era o fato de ser o padre; nem a roupa que ele vestia, nem a missa por ele celebrada. O que me chamava atenção nele, era a forma como ele conversava com as pessoas, dava atenção as pessoas, aconselhava as pessoas e olhava atentamente para os seus paroquianos. Aí brota o desejo de fazer aquilo que aquele homem fazia. Sempre sorrindo, feliz, contagiante e Acessível. Cresci com aquela imagem e cena guardada na minha mente e conservando no coração. Tempo depois estava eu coordenando a pastoral da liturgia, sendo legionário de Nossa Senhora e participando da Rcc. Com 12 anos comecei a cantar na santa missa, e sempre sentia o coração bater muito forte e uma inquietação na hora da consagração e elevação. Aos 14 anos de idade, cantando uma Musica de comunhão, ecoou uma voz que me dizia que logo mais eu estaria longe de meus Pais e fazendo a Vontade de Deus. Pouco tempo depois, estava eu fazendo parte de grupo de jovens que trabalhavam com missão, aonde foi possível ver e sentir a necessidade do outro. De repente, aquilo que o padre fazia com a pastoral da liturgia, eu estava fazendo nas missões aonde era enviado. E nestas missões, a convivência com vocacionados, padres e religiosos, faziam com que o chamado de Deus em minha vida fosse se tornando algo mais concreto e fundamentado. Continuei minha vida normal de cristão. Trabalhava, fazia faculdade, participava da capela nossa Senhora do Rosário, namorava e sempre construindo novas amizades e cantando na missa com os amigos. Depois tive uma experiência no Shalom, participando do projeto juventude, aonde conheci pessoas incríveis, coordenei um grupo de oração e participei dos ministérios de Música e Pastoreio. Neste tempo o chamado e o desejo pela missão e pelo sacerdócio ficaram muito mais forte, e decidi procurar os encontros vocacionais da arquidiocese de Fortaleza, que foi indicado por alguns amigos. vivenciei tudo na máxima descrição possível. Comecei os encontros vocacionais em março de 2012, e foi uma atmosfera surreal e uma sensação marcante. Primeiro encontro, mais de 100 jovens, todos querendo ser padres, e não tinha outro assunto a não ser: vida de padre, chamado, medos, receios e ordenação. Achei meu lugar! Trilhei todo o caminho na máxima descrição durante 4 Meses. Até quando Padre Rafhael Maciel, que era o promotor vocacional, pediu que eu preparasse tudo, porque havia a possibilidade de ingressar no Seminário no ano seguinte. Chamei meus Pais, contei tudo o que estava acontecendo, e a receptividade e a alegria foram as melhores possíveis. Uma vez que, no coração deles, já era um caminho possível a ser trilhado. Quando recebi a carta do promotor vocacional falando do ingresso no seminário, reuni a minha família para comunica-los o caminho que iria trilhar e que o sacerdócio era uma possibilidade em minha vida, e estaria dando o primeiro passo no ano seguinte. Todos ficaram muito felizes. Lembro-me da Alegria dos Meus avós, que sempre pediam a Deus esta graça, que segundo eles venho em dobro, porque Neto é Filho duas vezes. Recordo-me dos sorrisos dos tios e tias, irmãos, primos e amigos, que com os olhos marejados, alguns surpresos e outros que diziam que já sabiam, celebraram comigo esta bendita notícia. Papai mais calado, mas com palavras sábias e bem colocadas, expressou toda alegria, felicidade e deu sua benção. Mas a grande surpresa do dia e da minha vocação, veio pelas palavras de minha mãe, que eu não sabia atè este dia usa. Minha Mãe, enquanto jovem deseja seguir a vida religiosa e estuda no colégio de freiras. Um dia, desejando trilhar este caminho, escutou de uma das responsáveis pelo convento, que sua vocação era o matrimonio. Diante de Nosso Senhor no sacrário fez um pedido a Ele: “Senhor concede-me a graça de ter um filho ou filha com a vocação religiosa”. Pois bem, neste dia em que reuni a Família, escutei o pedido que minha mãe havia feito a mais de 32 anos atrás e que nunca ela havia contato para ninguém. Nem para mim. Ao escutar esta oração de minha mãe diante de Jesus, tive mais certeza que desde antes de nascer, Deus já vinha realizando sua obra em minha vida. Hoje sou Diácono, muito feliz e realizado, e daqui a pouco serei padre da Igreja e para a igreja. Sempre lembrando de como Deus me chamou naquele dia, naquele quintal mediante a atitude daquele padre. Que depois eu consegui dar nome. É a cristologia Lucana. O Jesus misericordioso apresentado no evangelho de São Lucas, é o que veio para os mais simples, desprezados, sem esperança, e esquecidos. Por isso o olhar de Jesus que atrai todos para o Pai.

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