“É missão de todos nós: Deus nos chama, eu quero ouvir a sua voz!”
Reunidos na sede da diocese de Quixadá-CE, de 1 a 3 de julho, nós, os 50 representantes de todas as forças missionárias presentes nas 09 dioceses do Ceará, refletimos e aprofundamos o Documento de Estudo nº 108 da CNBB (coleção verde), que trata da Missão e Cooperação Missionária. O presente documento nos apresenta orientações para a animação missionária da Igreja no Brasil.
O encontro foi assessorado pelo Pe. Sidnei Dornelas, Missionário Scalabriniano, assessor da CNBB para a Comissão Episcopal da Missão e Cooperação Intereclesial.
Quando falamos de forças missionárias das nossas Igrejas Particulares, estamos nos referindo aos COMIDIs, COMIPAs, COMISEs, IAM, JM, CRB, GAM, ESCOLAS MISSIONÁRIAS, CIMI, PROJETO AD GENTES, SMP, PROGRAMA IGREJAS IRMÃS e MISSÃO AMAZÔNIA.
A importância desse encontro, seja para nossas dioceses, seja para nosso Regional é a busca de uma compreensão mais profunda daquela imagem de “Igreja em Saída”, do nosso papa Francisco. Esta compreensão de uma Igreja em Saída desdobra-se em tantas outras: Igreja Samaritana, Igreja de Portas Abertas, Igreja Peregrina, Igreja Advogada dos Pobres, Igreja doméstica etc. Numa palavra: Igreja Missionária.
Falar de Missão é falar da essência, da vocação, da identidade mesma da Igreja; do seu serviço ao mundo. A Igreja existe para a missão, nasce da missão, se alimenta e se nutre da missão, cujo centro é sempre a pessoa de Jesus Cristo. Então, é preciso que nossas paróquias, dioceses, comunidades coloquem suas estruturas a serviço da missão; que a nossa ação evangelizadora seja pensada, organizada em chave missionária. Todas as pastorais, movimentos, associações religiosas; todos os presbíteros, bispos, religiosos (as), novas comunidades devem pensar, organizar suas ações com essa consciência de missão, para sermos a Igreja em Saída: Comunidade em saída, pastoral em saída, movimento em saída, porque a missão é a alma, o coração da Igreja.
Os novos tempos exigem novos métodos, novo ardor, novas linguagens, para se chegar ao coração das pessoas, nos novos areópagos em que elas se encontram. Os desafios não são poucos. Sabemos que precisamos encontrar caminhos novos, para anunciar sempre o mesmo Evangelho. Este encontro é, portanto, uma expressão de nosso interesse, de nossa busca de acertar o passo no caminho da missão.
