Nos países ocidentais, o Estado mantém a tradição de regime democrático. O problema é que, ao lado dessa tradição, ele opera no contexto do modelo capitalista de produção. Este, por sua vez, tem como base ideológica a filosofia liberal ou neoliberal. De tal forma que o mercado livre, com sua lógica férrea de maximização dos lucros e acumulação de capital, acaba delegando aos “governos democráticos” a função de capataz de seus empreendimentos. Pior ainda, em não poucos casos, o Estado torna-se o próprio motor da economia privada, parceiro e cúmplice direto dos meganegócios das empresas transnacionais.
Leia aqui o jornal número 54 do Grito dos Excluídos e Excluídas 2012.
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