O Dicastério para o Leigos, a Família e a Vida do Vaticano anunciou nesta quinta-feira, 10, a realização do Fórum Internacional da Juventude. O evento já tem data e local definidos, 18 a 22 de junho, em Roma, e será oportunidade de “manter vivo o tema do Sínodo sobre a juventude”, realizado em outubro do ano passado.
“A Ideia já está no coração há bastante tempo e queremos que essa preocupação da Igreja com os jovens, esse impulso do Espírito Santo, esse momento tão forte que foi a escuta dos jovens e a realização do Sínodo não só caia na preocupação dos bispos, das conferências episcopais. Sentimos a importância de manter vivo esse tema e especialmente acolher esse tema de forma internacional”, afirmou o secretário do Dicastério, padre Alexandre Awi, em entrevista à Rádio Vaticano.
A convocação do evento ressalta o fórum como um espaço de discernimento comunitário, “mantendo o estilo missionário sinodal promovido pelo Sínodo”.
Padre Alexandre Awi e o jovem brasileiro Lucas Galhardo | Foto: Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida
Serão convidados a participar do Fórum jovens delegados das Conferências Episcopais e dos principais movimentos e comunidades eclesiais com grande difusão internacional. “Esperamos que alguns jovens Auditores do último Sínodo (que eram conhecidos como ‘jovens sinodais’) possam estar presentes para transmitir sua experiência, além de contar com a presença de alguns especialistas em pastoral juvenil a nível internacional”, sugere o texto.
O principal objetivo do evento é acolher os impulsos do Sínodo a nível internacional, especialmente a partir do Documento Final do Sínodo dos Bispos, bem como a partir de um presumível documento pós-sinodal que, até então, o papa Francisco já terá publicado.
De acordo com o comunicado, o encontro é pensado como “uma forma muito concreta para cumprir um dos pedidos dos Padres Sinodais: que será fortalecida a atividade do Departamento jovem do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida também mediante a criação de um corpo representativo de jovens a nível internacional”.
Fonte: CNBB