Hoje, 6, véspera da Independência do Brasil, estão reunidos representantes das pastorais sociais da Arquidiocese de Fortaleza e movimentos da sociedade civil, no Centro de Fortaleza, no 24º Grito dos Excluídos – Vida em primeiro lugar.
A concentração ocorreu na Praça dos Mártires, com círculos de cultura, onde foram discutidos temas sobre o extermínio da juventude, feminicídio, migração e refúgio, comunidades tradicionais e democratização da comunicação. Em cada um dos espaços houve a mediação de líderes pastorais.
Os participantes rumaram à Praça do Ferreira carregando bandeiras, faixas e símbolos de luta ao som de batuques.
No percurso à Praça do Ferreira acontecerão três paradas refletindo sobre o trabalho, privatizações e privilégios e o direito a saúde.
Na primeira parada representantes do trabalho denunciaram as estruturas que ferem os direitos trabalhistas. Na fala de um trabalhador foi lembrado os 14 milhões de desempregados no país e as reformas que tiram a vida e dignidade do povo.
Entre gritos, “o povo na rua a luta continua” ecoava o desejo de mudança e respeito à classe operária.
Em um segundo momento fora denunciada as privatizações e desmandos do governo, que entrega os bens públicos, sobretudo, a empresas estrangeiras.
O direito a saúde é básico para o bom desenvolvimento do ser humano. É preciso universalizar esse serviço com qualidade, especialmente, aos mais pobres. Nessa última parada o grito dos presentes é o acesso a uma saúde que atenda as demandas do povo e que o governo disponha mais recursos ao setor.
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