A Arquidiocese de Fortaleza dará início ao Jubileu da Esperança no domingo, 29 de dezembro, com uma celebração de grande importância para a vida da Igreja Arquidiocesana. A solenidade começará às 7h30 no Santuário Sagrado Coração de Jesus, no Centro de Fortaleza, presidida por Dom Gregório Paixão, OSB, Arcebispo Metropolitano de Fortaleza e concelebrada por diversos padres.
Após os ritos iniciais, os fiéis participarão de uma procissão que seguirá até a Catedral Metropolitana, com um percurso de 1,4 km, passando pelas ruas da cidade: Avenida Duque de Caxias, Rua Floriano Peixoto e Rua Castro e Silva. Este momento de fé é um símbolo de comunhão, no qual a Igreja Particular de Fortaleza caminha junta, em espírito de unidade e oração, rumo à Sé.
A celebração continuará na Catedral Metropolitana, O rito litúrgico será marcado por momentos de convite à conversão do coração e alimentar a esperança no Senhor que não decepciona. Nesse dia todos os fiéis são convocados a participar desse momento que inaugura um tempo de graça e renovação espiritual.
Renovando a Esperança
O Jubileu da Esperança convida todos a refletirem sobre o significado da esperança no contexto da vida cristã. O Papa Francisco, na Bula de proclamação do Ano Santo, nos lembra que, embora a imprevisibilidade do futuro muitas vezes gere sentimentos contraditórios, como confiança e medo, serenidade e desânimo, o Jubileu é uma oportunidade para reacender a esperança. O apóstolo Paulo, em sua carta aos romanos, nos ensina a encontrar razões para a esperança, mesmo em tempos de incerteza.
Em tempos de desânimo e pessimismo, o Jubileu da Esperança surge como um chamado à renovação da confiança no futuro, à reconciliação e ao perdão. É um convite a todos para reanimarem suas esperanças e confiarem na bondade e no amor de Deus, que nos guia e sustenta em todas as situações.
O que é o Jubileu?
O Jubileu é um ano especial dedicado à reflexão espiritual, ao perdão e à renovação da fé. O termo “Jubileu” deriva de “yobel”, o chifre de carneiro usado para anunciar o início do ano jubilar, no qual se celebrava a festa do Yom Kippur (Dia da Expiação) no Antigo Testamento. Na tradição judaica, o Jubileu acontecia a cada 50 anos, um ano marcado pela libertação, pela reconciliação e pelo retorno das terras e propriedades aos seus antigos donos (Levítico 25:8-13). Para os cristãos, o Jubileu também assume um caráter de renovação espiritual, oferecendo aos fiéis uma oportunidade única de reflexão, perdão e reaproximação com Deus.