Voltados para a liturgia da Epifania do Senhor, na viva mensagem dos Reis Magos, afastemo-nos do comodismo e sejamos conduzidos pela verdadeira estrela: Nosso Senhor Jesus Cristo. Como é envolvente pensar que de Belém, pequena cidade, saiu Aquele que entrou na História da humanidade, querendo sua restauração!
É a graça de Deus que se manifesta como luz, na vida dos homens e das mulheres de boa vontade, dispostos a se abrirem ao poder salvador de Deus, no reconhecimento de Sua glória, na busca de um mundo justo, solidário e de paz. Os três Reis Magos, Gaspar, Belquior e Baltasar, impulsionados pelo Espírito de Deus, peregrinaram, desejosos de encontrar o Menino Jesus, conduzidos pela estrela.
Chegaram a Herodes, em Jerusalém, que usou de má-fé, encaminhando-os a adorar o recém-nascido e informá-lo, para que também ele pudesse adorá-lo. Achar o lugar onde se encontrava a criança é o mesmo que transbordar da mais plena alegria, que deve ser a alegria de todos os que o acolhem, lá do fundo do coração! Como nesse exemplo, coloquemo-nos a caminho do reconhecimento do Menino Jesus como Deus, encontrando Nele a razão da nossa alegria e esperança.
Os preciosos presentes oferecidos ao Menino, fortes símbolos de sua missão: o ouro, que representa a realeza; o incenso, a divindade; e a mirra, a humanidade. O significado dessa festa litúrgica é para manifestar e revelar o poder de Deus sobre todos os povos da terra. Seu nascimento provoca reação em aceitá-lo ou não. Deus mostra-nos Sua graça de acolhê-Lo e reconhecê-Lo como o Senhor da vida e da História, como no exemplo dos Reis Magos. Assim seja!
Pe. Geovane Saraiva, pároco da Paróquia Santo Afonso (Parquelândia)