A Capela de São Miguel, ao lado direito da imagem, mausoléu do Padre Angelo Custódio, em estilo gótico eclético, foi construída ao lado da Capela de Santa Rita e inaugurada em 21 de Março de 1936, muitos anos após morte do Padre, completou nesta terça-feira, 21 de março de 2017, 81 anos de existência.
A capela foi construída por ordem, financiamento do Benemérito Coronel Juvenal de Carvalho, antigo dono do Sítio Livramento para honrar o venerável Padre Angelo e perpetuar sua memória. “A linda e pequena Capela mais parece um oratório, no mosaico que reveste o chão tem marcação do local exato da antiga lápide”, diz Everson Gadelha, jovem amigo que pesquisou sobre o padre, me enviando as informações.
Estou fazendo um trabalho, creio logo conseguir contato com algum familiar ou responsável da sala de leitura da Arquidiocese de Fortaleza e tentar resgatar alguma foto do Padre Angelo, para os arquivos históricos da Paróquia de Redenção, para a própria Capela de São Miguel, Museu de Redenção. Hoje os caminhos começaram a clarear, não vai ser fácil, mas é possível. Que nossa Senhora Imaculada Conceição padroeira das duas cidades, Redenção e Cococí ajude nessa busca.
SOBRE PADRE ANGELO CUSTÓDIO
Nome de batismo Angelo de Alves Castro, nasceu em Cococi – Parambu Ce, na Fazenda Olho D’Água do Urucum era Filho do Capitão Francisco Alves de Castro e Bárbara Alves Feitosa.
Em novembro de 1846 ficou órfão de pai e três meses depois falecia sua genitora. Iniciou seus estudos na Fazenda Boa Esperança com o Padre Marcos Araújo Costa, no Estado do Piauí. Foi ordenado no Seminário de São Luis do Maranhão. Por alguns anos foi vigário da Vila de Acarape, atual Redenção-Ce. Vindo a falecer nesta cidade vítima do Cólera Morbus, que assolou todo o Ceará durante o século XIX. O Padre Ângelo Alves de Castro foi sepultado em Redenção-Ce.
Por conta de suas virtudes logo se espalhou sua fama de santidade, determinando a vinda de muitos romeiros a esta cidade na busca ou agradecimentos de graças por eles alcançados. Vários “milagres” lhe foram atribuídos.
Por Luzienne Souza