Meditação do Evangelho – 3º Domingo da Páscoa (24, 13-35)

Queridos irmãos!

Juntamente com os discípulos que caminham desiludidos, neste domingo nos encontramos com Jesus sempre presente nos caminhos de nossa vida, então somos convidados a abrir o nosso entendimento, por meio da Palavra de Deus proclamada e meditada; como também o nosso coração por meio das iniciativas de partilha dos dons e dos bens como sinal do ressuscitado: Ele está no meio de nós e caminha conosco!

O anúncio da pessoa de Jesus: da forma pela qual Ele foi aprovado por Deus em Palavras, obras e prodígios, nos é oferecido por Pedro a uma multidão. Esta pregação apostólica quer renovar o dom da ressurreição do Senhor mesmo após tendo ele passado pelo drama da paixão: Deus pai ressuscita o seu Filho, pois o mesmo não poderia ser abandonado na região dos mortos e sua carne conhecer a corrupção (cf At 2,31).

Em Jesus e juntamente com o salmista elevamos uma prece confiante a Deus, que é o nosso refúgio para que Ele nos guarde de todo o mal e nos seja sempre favorável, pois junto d’Ele desfrutamos de uma felicidade sem limites.

A alegria da ressurreição e o corajoso anúncio desta maravilha de Deus para a humanidade não brota de uma atitude tola nem fugaz, porém da certeza que a obediência e o amor levados até as últimas conseqüências, juntamente com a confiança do auxílio divino valerão sempre a pena, uma vez que a celebração do mistério pascal de Cristo em nossas vidas também acontece em cada uma das situações existenciais pelas quais passamos.

Um outro dado importante, a partir do fato da ressurreição é que somos peregrinos neste mundo e uma vez resgatados, pelo sacrifício redentor de Cristo Jesus, somos convidados a viver uma vida nova.

Entretanto, mesmo tendo consciência de tudo isso, podemos estar ainda envolvidos pelos desencantos que são produzidos em nossa caminhada e o nosso olhar, como também o nosso coração não serem capazes de reconhecer o Senhor que caminha conosco, que se importa com o que acontece com cada um de nós e nos acompanha, tomando sempre a iniciativa do diálogo, nos apontando qual é a vontade de Deus, segundo o que nos foi deixado na sua Palavra.

E ainda mais, nos explica que essa divina vontade passa por momentos em que, aparentemente, as forças do mal são mais fortes e mais barulhentas do que as iniciativas que expressam a bondade de Deus, nos pequenos gestos de fraternidade em nossas relações e de solidariedade com os que sofrem.

É, portanto, a presença do Senhor disposto a caminhar com a comunidade de fé que nos capacita a reconhecê-lo na partilha da Palavra e no significativo gesto do partir o pão. O nosso coração ardendo de amor por aquele que nos amou até o fim enche-se de coragem para anunciar a sua ação no mundo por meio de cada um de nós! Fica conosco Senhor!

Em Jesus, o bom Pastor e Maria, nossa mãe.

Pe. Fernando Antonio Carvalho Costa

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