Juntamente com Maria Madalena vamos bem cedo ao túmulo e sermos testemunhas do grande milagre do amor de Deus para a humanidade e sairmos de lá com a missão do anúncio desta boa notícia para todos!
O trecho que a liturgia nos oferece para a nossa meditação nos insere no contexto pascal de Cristo – luz do mundo – cuja ressurreição dissipa as trevas da morte. O fato acontece no primeiro dia da semana ainda bem cedo – quando ainda o sol não havia ainda brilhado sobre a terra (tudo estava escuro). Contudo, mesmo assim, Maria Madalena consegue perceber que a pedra que havia sido posta na entrada estava retirada!
Correndo ao encontro dos discípulos Simão Pedro e o discípulo amado comunica-lhes a retirada do corpo do Senhor – mesmo sem ter entrado no túmulo e isto é o suficiente para estes dois discípulos correrem até o lugar onde haviam colocado o corpo de Jesus.
Constatando o sinal visível da ressurreição do Senhor- os panos de linho deixados no chão, viram e creram e passaram a compreender a Escritura segundo a qual “ele” deveria ressuscitar dos mortos.
A compreensão da ressurreição de Cristo se dá no encontro com o Senhor ressuscitado, o que acontecerá nos domingos posteriores. A nossa tarefa será muito mais deixar-se encontrar pelo senhor da vida e fazer deste encontro um momento privilegiado de restauração da nossa existência e de toda a criação que ainda geme como em dores de parto aguardando essa restauração a partir de nossas ações para a preservação da vida neste planeta.
Sejamos todos nós felizes testemunhas da vitória de Cristo sobre as estruturas da morte ainda tão presentes e que obscurecem a ação luminosa que a mensagem da ressurreição quer anunciar!
O Senhor ressurgiu verdadeiramente! Aleluia!
Em Jesus, o bom pastor e Maria nossa mãe.
Pe. Fernando Antonio Carvalho Costa