Meditação do XV Domingo do Tempo do Comum – (Mt 13, 1-23)

Queridos irmãos em Cristo!

Neste 15º Domingo do Tempo Comum bendizemos a Deus, que por meio de sua Palavra nos ilumina e nos mostra a luz da verdade a fim de proporcionar o retorno aos que erram e nos orientar em nossas escolhas, onde nós uma vez iluminados rejeitando as “obras das trevas” nos empenhemos e aderir a tudo o que convém à nossa condição como cristãos (Oração Coleta).

A nossa fé comporta, necessariamente, uma dimensão ativa – das obras que expressam que tipo de experiência com Deus temos! A partir de então a Liturgia deste domingo é um convite a abrirmos o coração e deixarmos que Deus estabeleça a sua vontade por meio do conhecimento de sua vontade através de sua Palavra, que assim como a chuva – cuja função é chegar até a terra e torná-la fecunda; assim também a Palavra de Deus chega até o nosso coração e fecundando a nossa vida, cumpre a sua missão, ou seja, produzindo frutos de conversão pessoal e comunitária, além de nos capacitar como agentes transformadores das realidades onde estamos e atuamos.

Toda a criação está ainda aguardando a manifestação dos filhos de Deus, pois a mesma ainda geme, como em dores de parto. “Dar a luz” a um mundo novo deverá ser a tarefa de todo discípulo que escutando a Palavra se deixa interpelar e conduzir suas ações na transformação deste mundo no sonho de Deus.

Submetida a vaidade, uma das tantas conseqüências do egoísmo, a nossa vida carece da força libertadora e luminosa da Palavra. Lembramos que a vaidade tem o igual sentido de vanglória, ou seja, de uma glória vazia em si mesmo. O contato com a Palavra de Deus nos mostra que toda glória deve ser dada a Deus, Senhor de todas as coisas e de tudo o que existe. Glorificar o nome de Deus é, portanto, tarefa nossa a partir de nossas obras orientadas por meio de sua Palavra!

No evangelho deste domingo Jesus nos apresenta e nos explica que o mistério da Palavra semeada pode ser comparado com a atividade do semeador, que lança a semente na terra. Nesta perspectiva nós também poderemos assumir três condições a partir do texto proposto pela Liturgia: semeador semente e terreno.

Assumimos em nossas ações que visam a edificação do reino, as nossas iniciativas e projetos a atitude de quem semeia. Por outro lado também somos, como a semente, lançados no mundo repleto de desafios; mas também, poderemos ser o terreno que acolhe ou não a Palavra semeada, cuja colheita dependerá de cada um de nós em proporções diferentes.

Como estamos assumindo a nossa missão de semeadores do reino? Como sementes lançadas no mundo, estamos frutificando e que tipo de fruto somos em quantidade e qualidade? Que tipo de terreno é o nosso coração na acolhida dessa Palavra?

Que a Liturgia faça crescer sempre mais em nós a salvação celebrada!

Em Jesus, o Bom Pastor e Maria nossa mãe!
Pe. Fernando Antonio Carvalho Costa

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