Meditação do XX Domingo do Tempo do Comum – (Mt 15,21-28)

Queridos irmãos em Cristo!

Neste 20º Domingo do Tempo Comum fazemos a experiência de Deus que não excluindo ninguém volta o seu olhar para nós e contemplando como nós mesmos somos tomamos a consciência de que esta presença divina – mesmo que seja por um só dia na casa do Senhor – vale mais do que mil outros fora dela (antífona de entrada).

A forma como nós enfrentamos a nossa própria existência e tudo o mais que nela comporta é o foco da nossa meditação a partir dos textos apresentados nesta liturgia. Na verdade a partir da nossa fé e do constante auxílio da graça de Deus o nosso olhar deve ser outro, onde o essencial que normalmente é invisível aos olhos dos outros, no nosso caso o nosso olhar que é do coração e com amor tem uma outra qualidade, ou seja, um outro jeito!

Escutando a Palavra de Deus, buscando praticar a sua justiça (= vontade), acolhendo a sua manifestação plena por meio de Jesus seremos todos recebidos com alegria pelo próprio Deus que se alegrará com as nossas ações e teremos todos a oportunidade de usufruir desta aliança eterna! (1ª Leitura).

É claro que nem todos assim o fazem, porém Deus, que nunca desiste de nós continua incansavelmente vir ao nosso encontro, como veio no decorrer da História por meio de Jesus, o Filho amado. Coube então aos estrangeiros (pagão) o acolhimento entusiasmado e verdadeiro na fé deste anúncio de salvação, ao contrário dos judeus, que mesmo tendo a oportunidade de revelar ao mundo todo a partir de Jesus não o fizeram o que causou grande tristeza no coração do apóstolo Paulo.

Bem sabemos que a fé não conhece fronteiras e foi nesta esperança que aquela mulher Cananéia apegou-se e foi implorando/gritando atrás de Jesus pela cura de sua filha. A insistência perseverante da mulher e o seu diálogo com Jesus impressionam. De fato, mesmo com as migalhas a sua fé seria capaz de tornar o impossível acontecer! Jesus reconhece a grandeza daquela mãe e o milagre acontece.

Desde o domingo passado aprendemos que Deus se manifesta nas ocasiões humilde e simples (1 Rs 19,9.11-13) com uma força incomensurável apesar da suavidade e mansidão que Ele vem até nós. Neste final de semana Ele que transformar o nosso olhar através da força do seu amor a fim de que possamos assumir o acolhimento como uma atitude necessária e fundamental a partir da Palavra, nos irmãos que sofrem incluindo os que chegam na comunidade de fé, desta maneira nos assemelhamos ao Senhor aqui na terra e participaremos de sua glória no céu (Oração Depois da comunhão).

Em Jesus o bom pastor e Maria nossa mãe.

Pe. Fernando Antonio Carvalho Costa

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