Morre, aos 81 anos, o padre João Batista Libânio

01-padre-libanio200Vítima de um infarto, o padre jesuíta, João Batista Libânio, faleceu na manhã de ontem, 30, em Curitiba (PR). O sacerdote foi assessor da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e colaborador no Instituto Nacional de Pastoral e em comissões episcopais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Padre Libânio, como era conhecido mundialmente, dedicou-se aos estudos teológicos, à ação pastoral e ao magistério durante anos. Foi autor de mais de 125 livros.

Na Arquidiocese de Belo Horizonte (MG) contribuía com artigos e textos para o Jornal de Opinião e Notícias Digital, nos quais escrevia na coluna “O olhar do teólogo”. Padre Libânio dizia que “nada faz o ser humano ser tão feliz como colaborar no crescimento interior e espiritual das pessoas”.

Trajetória

Padre Libânio estudou Filosofia na Faculdade de Filosofia de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e cursou Letras Neolatinas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Foi professor de Teologia na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo (RS) e no Instituto Teológico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Posteriormente, foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Seus estudos de Teologia Sistemática foram concluídos na Hochschule Sankt Georgen, em Frankfurt, Alemanha, onde também estudou com os maiores nomes da Teologia europeia. Era mestre e doutor (1968) em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

O jesuíta era professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e vigário da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano.

Sobre a vida

Em entrevista ao Jornal de Opinião, em junho de 2002, por ocasião de seus 70 anos, padre Libanio falou sobre sua visão da vida: “A clareza e a serenidade não se medem pelo número de anos, mas pelo trabalho interior. A existência foi generosa comigo e permitiu-me que pudesse estar sempre à volta com análises, reflexões sobre a realidade social e eclesial”.

Fonte: CNBB

 

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