Nicarágua: libertados dois bispos, 15 sacerdotes e dois seminaristas. Já estão em Roma

Dom Rolando Jose Alvarez é um dos libertados – Foto: Vatican News 

A notícia foi divulgada pela mídia local e confirmada pelo governo de Manágua. Com exceção de um dos libertados, todos chegaram a Roma na tarde de domingo e foram acolhidos pela Santa Sé.

Vatican News

O governo da Nicarágua libertou 19 membros da Igreja Católica, entre eles o bispo Rolando Álvarez, detido há mais de um ano, o bispo Isidoro del Carmen Mora Ortega, dois seminaristas e quinze sacerdotes. 

A notícia foi divulgada pela mídia local e confirmada pelo governo de Manágua. Com exceção de um dos libertados, todos chegaram a Roma na tarde de domingo e foram acolhidos pela Santa Sé.

Dom Álvarez, bispo de Matagalpa e administrador apostólico da diocese de Estelí, condenado a 26 anos de cárcere, estava detido desde fevereiro do ano passado após passar seis meses em prisão domiciliar. Enquanto Dom Mora havia sido detido em dezembro passado.

Nestes primeiros dias de 2024, o Papa fez dois apelos em prol da Nicarágua. No Angelus de 1o de janeiro, pediu aos fiéis que rezassem pelo país:

“Acompanho com preocupação o que está acontecendo na Nicarágua, onde bispos e sacerdotes foram privados da liberdade. Expresso a eles, a suas famílias e a toda a Igreja no país a minha proximidade na oração. À oração insistente convido também todos vocês aqui presentes e todo o povo de Deus, enquanto faço votos de que se busque sempre o caminho do diálogo para superar as dificuldades. Rezemos pela Nicarágua hoje.”

Depois, no discurso aos embaixadores em 8 de janeiro passado, Francisco mencionou a Nicarágua, onde uma crise provoca “amargas consequências” para toda a sociedade e para a Igreja Católica. “A Santa Sé não cessa de convidar a um diálogo diplomático respeitoso pelo bem dos católicos e de toda a população.”  

Em outubro do ano passado, 12 sacerdotes nicaraguenses foram libertados. A Santa Sé os acolheu em algumas estruturas da Diocese de Roma. 

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