A diocese de Crato emitiu neste sábado, dia 6 de outubro, uma nota de pesar pelo falecimento do monsenhor Aluízio Rocha Barreto, ocorrido ontem, dia 5, em Fortaleza- CE.
Nela o bispo diocesano agradeceu pela vida centenária do sacerdote, que fazia parte do clero cratense e residia na capital cearense há 59 anos, definindo-o como “um grande homem de Deus, portador de uma humanidade exemplar”.
O sepultamento aconteceu na manhã de hoje, em Fortaleza, logo após a missa na Capela do Senhor Menino Deus, presidida, às 9h, pelo arcebispo dom José Antonio Aparecido Tosi Marques.
Leia a nota na íntegra:
Nota de pesar pelo falecimento do monsenhor Aluízio Rocha Barreto
A diocese de Crato manifesta pesar pelo falecimento do monsenhor Aluízio Rocha Barreto, ocorrido nessa sexta- feira, dia 5 de outubro, em Fortaleza- CE. O monsenhor fazia parte do clero de Crato, mas residia em Fortaleza desde 1959 onde exercia função de capelão do Menino Jesus.
Filho de Luiz Barreto e Maria de Figueiredo Rocha, monsenhor Aluízio nasceu em Missão Velha, em 10 de outubro de 1914, portanto, completaria 104 anos de vida próxima quarta- feira. Dez dias após o seu nascimento a diocese de Crato seria criada, pelo Papa Bento XV, em 20 de outubro de 1914.
Ingressou no Seminário Diocesano São José, de Crato, em fevereiro de 1928 e no mesmo mês do ano 1934 já estudava no Seminário Provincial de Fortaleza, aonde recebeu a ordem sacerdotal no dia 5 de dezembro de 1937. Em seguida, o neo-sacerdote foi designado vigário cooperador de sua cidade natal, Missão Velha.
Em seu retorno à diocese de Crato o monsenhor ainda foi vigário de Quixará (hoje Farias Brito), professor e vice- diretor do Colégio Diocesano. Também foi cooperador em Iguatu- CE, pároco em Inhapim e Sacramento, pertencentes à diocese de Caratinga- MG, e em Jardim do Seridó, da diocese de Caicó – RN.
Em 1994, o quarto bispo da diocese de Crato, dom Newton Holanda Gurgel, solicitou a Santa Sé e conferiu ao padre Aluízio o título de monsenhor, como o presbítero mais idoso da diocese de Crato.
Um grande homem de Deus, portador de uma humanidade exemplar. A austeridade, dinamicidade, generosidade e inteligência que caracterizavam o monsenhor Aluízio, acompanhada do seu alto grau de compreensão e bondade, demonstrava a vivencia do evangelho em suas ações.
Agora monsenhor Aluízio pertence totalmente ao Senhor. Louvamos a Deus pelo dom de sua vida centenária e ministério vividos junto a nós, e rezamos pelo seu descanso eterno: “Confiamos, Senhor, na vossa imensa misericórdia, e pedimos: concedei-lhe, por vossa bondade, o convívio dos apóstolos e mártires”.
Em Cristo,
Dom Gilberto Pastana de Oliveira
Bispo da Diocese de Crato- CE