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[NOTÍCIAS/CNBB] Simpósio incentiva debate missiológico a partir do Decreto Ad Gentes

Simpsio_Missiologia_foto3 350x166Com o tema “50 anos do Decreto Ad Gentes: por uma nova presença da Igreja no meio dos povos na reciprocidade da missão”, o 4º Simpósio de Missiologia, que teve início na segunda-feira, 23, busca incentivar o debate missiológico em torno da missão ad gentes e alimentar a rede formada por especialistas, pós-graduandos, mestres e doutores que contribuem com a pesquisa e a reflexão. O evento é promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pelo Centro Cultural Missionário (CCM), em parceria com a Rede Ecumênica Latino-Americana de Missiólogos e Missiólogas (Relami). A programação abrange sessões de exposições e debates, além de grupo de estudo, experiências missionárias e sínteses.

 Na terça-feira, dia 24,  o tema “A missão aos povos a partir do Vaticano II”, com contextualização, gênese, configuração do Decreto Ad Gentes e a caminhada pós conciliar latino-americana, foi abordado pelo diretor do CCM, padre Estêvão Raschietti, e pelo assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental da CNBB, padre Sidney Marco Dornelas, que tratou da recepção da proposta do decreto conciliar na América Latina, a partir das Conferências de Puebla, Santo Domingo e, por último, a de Aparecida.

Na quarta-feira, 25, foram abordadas as “Ressonâncias e recepções contextuais do Vaticano II na reciprocidade da missão”, pelo bispo da diocese de Pemba, em Moçambique, o brasileiro dom Luiz Fernando Lisboa (foto ao lado), missionário passionista. Em sua diocese há 22 paróquias e mais de 800 comunidades. Cerca de 115 missionários, entre padres, religiosas, religiosos, leigos e leigas com formação, atuam no local.

Dom Luiz Fernando Lisboa apresentou a caminhada pós-conciliar no continente africano. Foram destacados os desafios da evangelização e da vida nos países da África. “África não é só pobreza. É neste continente que se encontram os vestígios da humanidade. O povo é forte e culturalmente rico e com uma história apreciável. A terra é riquíssima em recursos naturais e a Igreja tem grandes santos e doutores, além de milhares de mártires”, disse.

O bispo ainda comentou sobre o aspecto do Decreto Ad Gentes em valorizar as Igrejas locais nas diversas culturas. “É necessário que em cada grande espaço sociocultural, se estimule uma reflexão teológica… As tradições particulares e qualidades próprias de cada nação, esclarecidas pela luz do Evangelho, serão assumidas na unidade católica (AG 22)”, recordou.

Na mesma sessão esteve presente o doutor em Ciência da Religião, padre Joachim Andrade.

Para esta quinta-feira, acontece a reflexão sobre as “Novas configurações e perspectivas para a missão aos povos hoje”, com o assessor teológico do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), padre Paulo Suess, e o secretário nacional da Pontifícia União Missionária, padre Jaime Patias.

Na sexta-feira haverá a articulação e organização da Rede de missiologos e missiólogas.

O evento reúne 55 pessoas entre docentes, teólogos, pesquisadores, representantes de instituições missionárias, agentes de pastoral do Brasil e convidados de Moçambique e do México. Entre os participantes estão missionárias e missionários estrangeiros atuando no Brasil.

Fonte: CNBB – Com informações e fotografia das Pontifícias Obras Missionárias

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