O papa Francisco anunciou, no domingo, 04 de janeiro, os nomes dos 15 cardeais que serão criados no próximo Consistório, em 14 de fevereiro. Entre os indicados destacam-se os arcebispos e bispos latino-americanos. Os futuros cardeais representam 14 países diferentes: 5 da Europa, 3 da Ásia, 3 da América Latina (México incluído), 2 da África e 2 da Oceania.
De acordo com Francisco, os nomes escolhidos “manifestam a indissociável ligação entre a Igreja de Roma e as Igrejas particulares”. Durante coletiva de imprensa, o porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombardi, assegurou que o papa Francisco volta a olhar para as “periferias existenciais”, não se detendo a meras nomeações.
“Nota-se que entre os novos cardeais está somente um da Cúria Romana. Confirma-se também que o papa não se sente vinculado às tradições das ‘sedes cardinalícias’ – que eram motivadas por razões históricas em diversos países – e que, por isso, o cardinalato era quase que, automaticamente, vinculado a tais sedes”, esclareceu padre Lombardi.
Arcebispos eméritos
O papa Francisco também vai criar cardeais cinco arcebispos eméritos, sem direito a voto em Conclave. A escolha foi motivada pelo comprometimento e caridade pastoral dos bispos no serviço da Santa Sé à Igreja.
“Eles representam tantos bispos que, com a mesma solicitude de pastores, deram testemunho de amor a Cristo e ao Povo de Deus seja nas Igrejas particulares, seja na Cúria Romana, assim como no Serviço Diplomático da Santa Sé”, destacou Francisco.
Futuros cardeais
– Dom Dominique Mamberti, Arcebispo de Sagona, Prefeito do Supremo Tribunal da Signatura Apostólica;
– Dom Manuel José Macário do Nascimento Clemente, Patriarca de Lisboa (Portugal);
– Dom Berhaneyesus Demerew Souraphiel, C.M., arcebispo de Addis Abeba (Etiópia);
– Dom John Atcherley Dew, arcebispo de Wellington (Nova Zelândia);
– Dom Edoardo Menichelli, arcebispo de Ancona-Osimo (Itália);
– Dom Pierre Nguyên Văn Nhon, arcebispo de Hanóid (Vietnã);
– Dom Alberto Suárez Inda, arcebispo de Morelia (México);
– Dom Charles Maung Bo, S.D.B., arcebispo de Yangon (Myanmar);
– Dom Francis Xavier Kriengsak Kovithavanij, arcebispo de Bangkok (Tailândia);
– Dom Francesco Montenegro, arcebispo de Agrigento (Itália);
– Dom Daniel Fernando Sturla Berhouet, S.D.B., arcebispo de Montevidéu (Uruguai);
– Dom Ricardo Blázquez Pérez, arcebispo de Valladolid (Espanha);
– Dom José Luis Lacunza Maestrojuán, O.A.R., bispo de David (Panamá);
– Dom Arlindo Gomes Furtado, bispo de Santiago de Cabo Verde (Cabo Verde);
– Dom Soane Patita Paini Mafi, bispo de Tonga (Ilhas de Tonga);
Eméritos indicados
– Dom José de Jesús Pimiento Rodríguez, arcebispo emérito de Manizales (Colômbia);
– Dom Luigi De Magistris, arcebispo de Nova, Pró-Penitencieiro Maior emérito (Itália);
– Dom Karl-Joseph Rauber, arcebispo de Giubalziana, Núncio Apostólico; (Alemanha)
– Dom Luis Héctor Villalba, arcebispo emérito de Tucumán (Argentina);
– Dom Júlio Duarte Langa, bispo Emérito de Xai-Xai (Moçambique).
Fonte CNBB – Com informações do News.va e Rádio Vaticano.
Respostas de 2
Só lamento não ter um representante Brasileiro. Pq?
Concordo