Com a indicação do Papa Francisco – de que seja conferido o ministério de catequista, cabendo às Conferências Episcopais a indicação dos critérios e o itinerário formativo -, a Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou um Documento, de número 112, com considerações e critérios a serem colocados em práticas na Igreja no Brasil.
O Documento foi aprovado pelo episcopado brasileiro durante a 59ª Assembleia Geral da CNBB, realizada em agosto de 2022, e tem caráter experimental, como um caminho que será, a partir das experiências diversas, sempre mais aperfeiçoado.
Nele, é proposto uma formação imediata para aqueles que já atuam como catequistas, como também uma formação mais prolongada para os que desejam ser catequistas.
“Esperamos que a instituição do Ministério de Catequista venha a ser, para a Igreja, mais um motivo de unidade venha a ser, para a Igreja, mais um motivo de unidade e de comunhão, na diversidade de dons e ministérios que se colocam a serviço da comunidade eclesial para o seu amadurecimento e crescimento”, diz um trecho do Documento.
Com o Documento, a Comissão reitera que ser instituído como catequista significa viabilizar para todos a confirmação do seu sim para um serviço importante, que requer muita dedicação e esforço, de testemunhar com a própria vida a fé, a esperança e o amor. “E nisso consiste o poder conferido por meio desse Ministério”.
Publicado recentemente pela Edições CNBB, e já disponível para venda, o Documento traz os critérios e itinerários para a instituição do ministério de catequistas; critérios para discernimento dos catequistas que serão instituídos; itinerários formativos e considerações sobre a estabilidade do ministério.