O ano da fé

Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald - Redentorista

No dia 7 de janeiro, próximo passado, o cardeal William Levada, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, deu prosseguimento à Carta Apostólica “Porta Fidei”, de 11 de outubro de 2011, e anunciou um Ano de Fé que deve começar em 11 de outubro de 2012, o cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano ll e continuar até o dia 24 de novembro de 2013, na Solenidade de Cristo rei. De acordo com o referido cardeal o evento exige uma profunda reflexão sobre o Concílio Vaticano ll e o Catecismo da Igreja Católica, dois eventos que marcaram profundamente a história da Igreja Católica. O cardeal afirmou que a reflexão sobre estes dois eventos é crucial “para um compromisso mais firme da Igreja em favor de uma nova evangelização”.

Quatro áreas são contempladas para fazer reflexões no Ano da Fé: a) os componentes da Igreja universal; b) as Conferências Episcopais; c) as (arqui) dioceses; e d) paróquias, comunidades, associações e movimentos. Entre as reflexões e os estudos sugeridos são os seguintes: um grande número de conferências sobre o Concílio Vaticano ll, estudos sobre o Catecismo da Igreja, comentários sobre as intervenções do Santo Padre, homilias sobre os dois itens já mencionados. As Conferências Episcopais são exortadas a republicação dos documentos do Concílio Vaticano ll. Os professores nos centros teológicos e seminários devem verificar a relevância e as implicações do Concílio Vaticano ll e do Catecismo da Igreja Católica em suas respectivas disciplinas na formação dos futuros sacerdotes. Para as paróquias, comunidades, associações e movimentos propõe-se o estudo cuidadoso da Carta Apostólica “Porta Fidei” do papa Bento XVl. (cf. Bento XVl, A Porta da Fé, Paulus, São Paulo, 2011), e a distribuição do Catecismo. Os bispos são convidados a escrever cartas pastorais sobre o Concílio e o Catecismo. Os fiéis são convidados “a olhar com particular devoção à Maria, imagem da Igreja, que resume e irradia as principais verdades da fé”. Os bispos são chamados “a organizar, especialmente  durante a quaresma,  celebrações e encontros penitenciais nas  igrejas”.  Também, são recomendadas celebrações e encontros junto aos grandes santuários.  Finalmente, os bispos são convidados através dos meios de comunicação social a difundir o conhecimento dos santos das suas dioceses.

Padre Dr. Brendan Coleman Mc Donald,  redentorista e assessor da CNBB Reg. NE1.

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