Papa nomeia membros para o Conselho de Economia da Santa Sé

O papa Francisco nomeou, no dia 8 de março, oito cardeais e sete especialistas leigos para o Conselho de Economia do Vaticano, criado mediante o Motu proprio “Fidelis dispensator et prudens”, no dia 24 de fevereiro. Os novos membros permanecerão no cargo por um período de cinco anos. Deverão, entre suas atividades, aprovar o orçamento anual da Santa Sé.

“A criação do Conselho de Economia é um passo chave para a consolidação das atuais estruturas de gestão do Vaticano, a fim de melhorar a coordenação e supervisão das questões econômicas e administrativas”, explica o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

Lombardi informa ainda que o Conselho não é um órgão consultivo da Secretaria. Tem autoridade para estabelecer diretrizes e formular recomendações ao papa, para serem executadas uma vez aprovadas pelo pontífice.

Membros

Foram nomeados: cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique e Frisinga, Alemanha (coordenador); cardeal Juan Luis Cipriani Thorne, arcebispo de Lima, Peru; cardeal Daniel N. DiNardo, arcebispo de Galveston-Houston, Estados Unidos; cardeal Wilfrid Fox Napier, arcebispo de Durban, África do Sul; cardeal Jean-Pierre Ricard, arcebispo de Bordeaux, França; cardeal Noberto Rivera Carrera, arcebispo do México; cardeal John Tong Hon, bispo de Hong Kong, China; cardeal Agostino Vallini, vigário geral de Sua Santidade para a diocese de Roma; Joseph Zahra F.X, Malta (vice-coordenador); Jean-Baptiste de Franssu, França; John Kyle, Canadá; Enrique Llano Cueto, Espanha; Jochen Messemer, Alemanha; Francesco Vermiglio, Itália e George Yeo, Singapura.

Segundo o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, a origem das diferentes áreas geográficas dos membros designados reflete a universidade da Igreja Católica. Conforme explica, os leigos foram escolhidos com base na experiência profissional e na capacidade. Além disso, se convertem em membros votantes de um dicastério, um dos órgãos de governo da Cúria Romana, e atuam de modo totalmente voluntário e gratuito, somente com o reembolso dos gastos da viagem e da hospedagem em Roma.

Fonte: CNBB

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