No domingo, 30 de março, durante a missa das 19h, a Paróquia de São Pio X, da Arquidiocese de Fortaleza, celebrou a criação e instalação da Pastoral Judiciária. A cerimônia aconteceu sob a presidência do Pároco local e também vigário judicial do Tribunal Eclesiástico do Ceará, Pe. Antonio Carlos Nascimento, e contou com a participação do Diácono Roberto Menezes.
Após o juramento de fidelidade, três casais assumiram o compromisso de atuar como agentes da Pastoral Judiciária: Gledson de Albuquerque e Ana Cristina Albuquerque, Glauber Moura e Rosa Maria Ramos, e Felipe Néo e Danielle Néo. O rito de criação destacou a relevância dessa nova pastoral para a Igreja, especialmente no auxílio aos casais que buscam o reconhecimento da nulidade matrimonial e também para aqueles que enfrentam dificuldades em seus relacionamentos.
Pe. Antonio Carlos explicou durante o rito a necessidade de um serviço que não apenas acompanhe o processo de nulidade, mas também ofereça apoio pastoral a casais em dificuldades conjugais, ajudando-os no discernimento e buscando soluções para seus problemas, sempre à luz da fé e dos ensinamentos da Igreja.
A Pastoral Judiciária é um apelo do Papa Francisco para que a Igreja esteja mais próxima dos fiéis que necessitam de assistência judicial, especialmente aqueles separados, divorciados ou que buscam investigar a nulidade de seus matrimônios. Ela visa aproximar os fiéis da justiça eclesiástica, acolher aqueles em novas uniões e auxiliar na elaboração do pedido de nulidade matrimonial. Além disso, a pastoral busca promover a integração dos casais em situações irregulares na vida comunitária da Igreja, verificando a possibilidade de reconciliação e conduzindo-os no processo até o Tribunal Eclesiástico.
Com a instalação da Pastoral Judiciária, a Paróquia de São Pio X dá um importante passo no acolhimento e cuidado pastoral aos casais e famílias, refletindo o compromisso da Igreja com a verdade, a justiça e a misericórdia.