Durante os dias 23 e 24 de abril, o Projeto Protagonismo Indígena do Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza realiza o Seminário “Identidade e Diferença”, para quarenta lideranças dos Povos Indígenas do Ceará.
Como deliberação da XIX Assembleia dos Povos Indígenas, o Seminário “Identidade e Diferença” visa criar mais um espaço de diálogo que têm como escopo a discussão sobre a política indigenista brasileira e as violações sofridas pelas comunidades e povos indígenas do estado, principalmente com relação à luta pelo acesso dos territórios tradicionais, haja vista que o Ceará, historicamente, seja o Estado mais atrasado no que diz respeito à regularização de terras indígenas no país.
Dessa forma, a programação inclui a discussão sobre o Princípio da auto identificação referente aos povos indígenas no Ceará, com um representante do Ministério Público Federal e sobre o Papel da Procuradoria Federal Especializada da FUNAI Juntos as Demandas Indígenas no Ceará, que terá como palestrante Fátima Sibelli da Procuradoria Federal Especializada da FUNAI de Brasília.
Por último, a partir das 14h do dia 24 de Abril, será realizada uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, para discussão sobre a morosidade estatal e a não demarcação das terras indígenas cearenses, bem como as demais violações de direitos aos Povos Indígenas.
A programação faz parte da agenda de lutas dos Povos Indígenas em razão da passagem do dia 19 de abril.
Seminário “Identidade e Diferença”
Público: 40 lideranças dos povos indígenas do Ceará
LOCAL: Aldeia Monguba do Povo Pitaguary, no município de Pacatuba e Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.
Contato: Lucas Guerra [85] 87917683 ou [85] Weibe Tapeba 88193062
Por CDPDH
Uma resposta
Não fui ao seminário “Identidade e diferença”, mas continuo com ele na memória e com muitos outros eventos que ocorreram desde a década de 80 para cá, eventos que compõem a história de luta dos povos indígenas do Ceará. Para um espectador curioso tudo é muito lindo. Para as lideranças e colaboradores religiosos e não religiosos é uma luta mesmo… A chama continua acesa…