O Seminário Povos Indígenas no Ceará no Acervo Digital do CDPDH é a culminância do projeto Tratamento Técnico e Digitalização do Acervo Documental da antiga Pastoral Indigenista da Arquidiocese de Fortaleza realizado pelo Núcleo de Estudos sobre Memória e Conflitos Territoriais (COMTER), grupo de ensino, pesquisa e extensão vinculado ao Departamento de História da Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com o Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza (CDPDH) e o Projeto Historiando.
O acervo documental da antiga Pastoral Indigenista foi formado a partir do trabalho de colaboração, assessoria e acompanhamento das mobilizações de diversos grupos sociais no estado do Ceará, a partir da década de 1980. Eram povos indígenas e pescadores, encarcerados, organizações de bairros e favelas, entidades civis e sindicais, de trabalhadores rurais e urbanos, entre outros, que àquele momento se organizavam em busca da conquista de direitos sociais. Em 1994 a pastoral indigenista foi incorporada ao CDPDH, transformada na equipe da Temática Indigenista.
O referido acervo é composto de mais de 25 mil documentos, dentre estes, recortes de jornais, cartas, mapas, folders, cartazes, fotografias, documentação contábil e administrativo-financeira, ofícios, atas de reunião, panfletos, gravações em áudio e vídeo (VHS e cassete), relatórios, cadernos, livros e etc., que agora integram o Núcleo de Documentação Histórico-Cultural/NUDOC, vinculado ao Departamento de História da instituição e que possui condições adequadas para o armazenamento e a disponibilização para todos os interessados.
Visando disponibilizar este conjunto documental para a sociedade cearense e brasileira, foi criado um banco de dados por meio uma plataforma virtual que disponibilizará consultas on-line a toda a documentação: o Centro de Documentação e Memória Indígena Dom Aloísio Lorscheider, homenagem ao Arcebispo de Fortaleza (1973 a 1995), fundador da Pastoral Indigenista e do CDPDH e importante propulsor da luta indígena.
Uma resposta
Bom dia,
Acredito que seja muito importante, especialmente para aqueles que gostam de pesquisar história, como eu.
Toda informação – e aí é preciso saber o que seja uma INFORMAÇÃO, que seja, um dado seguro, provado, enfim, é bem-vinda e, inclusive, tenho extrema dificuldade em pesquisar acerca dos nativos que habitavam (ou passavam) estas terras, especialmente um grupo, uma etnia, uma tribo, não sei, chamada CAUCAIAS, que teria servido a dar o topônimo da cidade do mesmo nome. Nunca li, em registro algum, acerca desse grupo. Talvez haja alguma coisa em seus arquivos, ENTRETANTO, embora seja digital, parece que não se consulta via internet. É isso? A consulta só é possível aí na Arquidiocese?
Parabens.
Obrigado.