Presidente do PCCS fala sobre o 1º Seminário de Comunicação para bispos do Brasil

Dom Claudio Maria Celli

O Rio de Janeiro acolhe, a partir da próxima terça-feira, 12, o 1º Seminário de Comunicação para os Bispos do Brasil. Organizado pelo Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, (PCCS) Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arquidiocese do Rio, o encontro reunirá bispos de todo o pais para discutir comunicação e evangelização a partir da mudança cultural provocada pelas novas tecnologias da comunicação.

Um dos conferencistas do evento, o presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais (PCCS), dom Claudio Maria Celli, explica que a ideia do seminário nasceu durante a visita ad Limina dos bispos brasileiros.

“Digamos que este seja o momento oportuno para a reflexão dentro da Conferência dos Bispos do Brasil sobre o tema da comunicação hoje na Igreja. Vejo esta iniciativa com grande interesse e satisfação”, disse o presidente do Pontifício Conselho. “Considero muito importante que estes bispos tenham tomado essa decisão: três dias a serem totalmente dedicados a uma reflexão que abrange todos os campos sobre o tema da comunicação”, completou.

O arcebispo avalia como importante a reunião dos bispos brasileiros para discutir “o que significa, hoje, afrontar uma pastoral no mundo da comunicação, encarando o desafio da nova tecnologia”.

“As novas tecnologias não desempenham apenas uma função instrumental, mas, sabemos com mais consciência, que elas se colocam numa nova cultura, a que nós, hoje, chamamos de cultura digital. É o homem de hoje. E a Igreja tem esta profunda consciência de que deve anunciar a mensagem ao homem de hoje. Um homem que está inserido, que vive nessa nova cultura. Este é o grande desafio para a Igreja: ver como fazer, que coisa fazer e em que medida estar presente no novo contexto cultural”, ressalta dom Maria Celli.

Segundo o presidente, as novas tecnologias possuem uma nova linguagem. “Devemos dialogar com essa realidade e conseguir que a mensagem do Evangelho seja colocada também nesse contexto. E aí eu digo que permanece forte para todos nós justamente o tema da linguagem. O meu falar com o homem de hoje, com uma linguagem que ele compreenda, uma linguagem que não seja apenas alguma coisa que eu use para ser entendido, mas uma linguagem em que exista uma profunda dimensão antropológica”.

Fonte: CNBB

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