Entre os dias 22 e 26 de setembro, aconteceu na cidade de Newark, próxima a Nova Iorque, o 11º Encontro Nacional da Pastoral Brasileira nos Estados Unidos (EUA), com lema “Progredindo na vida e na fé sob a luz do Concílio Vaticano II”. O encontro promoveu a troca de experiências e discutiu a situação da atuação, na Igreja, dos migrantes nos Estados Unidos.
O bispo de Caxias do Sul (RS) e responsável pela Pastoral dos Brasileiros no Exterior (PBE), dom Alessandro Ruffinoni, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), visitou os missionários brasileiros que trabalham nos USA com comunidades brasileiras. Estava presente o bispo auxiliar da arquidiocese de Newark e responsável pelos migrantes brasileiros nos EUA, dom Edgar da Cunha.
Além dos bispos, estiveram no encontro 54 missionários entre padres, irmãs e leigos. Entre os padres, uns eram diocesanos enviados pela PBE e outros eram religiosos de diferentes congregações. Os leigos e leigas presentes são pessoas que já moram nos EUA e que auxiliam os padres nas comunidades.
O animador do encontro foi o padre Clement Krug. A irmã Isaura Paviani falou sobre planejamento estratégico. “A irmã nos ajudou a pensar melhor sobre a nossa maneira de trabalhar definindo bem qual é a nossa missão como Igreja junto aos migrantes, qual o caminho que queremos seguir e quais as estratégias para atingir este objetivo”, avaliou dom Ruffinoni.
Entre as reflexões da reunião percebeu-se que a maior dificuldade que os missionários encontram em seus trabalhos é a dispersão dos migrantes em diferentes lugares, distantes entre si. Outra questão refere-se à dificuldade do pouco tempo que os migrantes têm disponível para trabalhar e, às vezes, a falta de estruturas (capelas e salão) para realizarem os encontros.
Dom Ruffinoni ainda revela ter tido uma experiência desagradável no aeroporto do país. “Passei por uma situação que muitos migrantes encontram. Fui levado a uma sala a parte para conferir melhor os meus documentos”, conta. Mas para o bispo, a visita, a viagem e o encontro foram grandes oportunidades. “O mais importante foi o encontro dos missionários e missionárias, a troca de experiências e o desejo de continuar trabalhando sem desanimar. Voltei com o coração motivado em procurar mais padres que queiram ser missionários com os migrantes”, declarou o bispo.
Fonte: CNBB