Tomás de Aquino nasceu no castelo de Rocaseca, Aquino, Nápolis no ano de 1225, filho do conde Landulf de Aquino e da condessa Teodora de Theate. Fez seus estudos básicos na abadia beneditina de Monte Cassino. Completou seus estudos superiores na Universidade de Nápolis. Aos 18 anos, contrariando a vontade dos familiares, ingressou na Ordem dos Pregadores de São Domingos (Dominicanos). De 1245 a 1248 estudou em Paris sob o magistério de Santo Alberto Magno. De 1253 até 1259 foi professor na Sorbonne. Volta à Itália para desempenhar o cargo de mestre em teologia na corte pontifícia de Agnani, Orvieto.
Ele era antes de tudo intelectual. Conhecido como “doctor angelicus”. Imerso nos estudos, seguidamente perdia a noção do tempo. Sem dúvida, seus escritos constituem um dos maiores monumentos de filosofia e teologia católicas. Seus pensamentos continuam exercendo grande influência nos estudos dos seminários católicos até hoje. Entre seus muitos escritos encontramos: A Suma Teológica, Os Comentários à Sagrada Escritura, Comentários ao Mestre das sentenças, De Trinitate, De Veritatem, Suma contra os gentios, Quaestiones disputate, Comentários ao Credo, ao Pai Nosso, e à Ave-Maria, além dos sermões sobre os mistérios e as festividades do Senhor. Segundo Dante “Tomás foi homem muito cortês, de bom trato para conversar e suave no falar”.
Faleceu no dia 7 de março de 1274, no mosteiro cisterciense de Fossanova, quando regressava do Concílio de Lião, convocado pelo Papa Gregório X. Foi canonizado em 1323 pelo Papa João XXll, e no ano 1880 foi declarado doutor da Igreja e padroeiro das universidades. No dia 28 de janeiro de 2014 a Igreja recorda sua memória, quer pelas suas múltiplas atividades pastorais, quer pelo seus exemplo de vida. O lema de Santo Tomás era “contemplar e transmitir aos outros o fruto da contemplação”.
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista.