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São Roque é festejado na Lagoa Redonda

A mais antiga comunidade da Paróquia da Lagoa Redonda, a sexagenária Capela de São Roque realiza de 11 a 19, os festejos de seu padroeiro. O tema “ São Roque, faça-nos sensíveis ao sofrimento humano” vai de encontro a reflexão da Campanha da Fraternidade deste ano e ao projeto missionário da comunidade diante do exemplo de vida de São Roque.

Em sua biografia, conta a história que São Roque já nasceu predestinado a santidade, já que trouxe no peito uma mancha avermelhado em forma de cruz. O menino ficou órfão muito jovem e foi criado por um tio. Iniciou o curso de medicina, mas não concluiu os estudos.

Desde cedo praticando a caridade para com os menos afortunados, ao atingir a maioridade, por volta dos 20 anos, resolveu distribuir seus bens aos pobres, deixando uma parte de sua herança, confiada ao tio. Em seguida, partiu em peregrinação para Roma. Chegando à cidade de Acqupendente, encontrou-a em caos, causado pela grande epidemia de Peste Negra que dizimou centenas de pessoas. Roque ofereceu-se para assistir aos doentes, realizando as primeiras curas milagrosas, usando apenas um escalpelo e o sinal da cruz. Visitou Cesena, Mântua, Modena, Parma e muitas outras cidades vizinhas. Onde surgia um foco de peste, lá estava Roque ajudando e curando, enquanto todos diziam: “Onde está o santo de Deus, ninguém mais morre.”

Após anos de abnegação e orações diárias sobre o tumulo de São Pedro em Roma, onde também curou vitimas da peste, retornava a Montpellier, mas chegando a Piacenza foi contagiado pela doença. Sem forças para continuar sua bela obra, e para não contagiar outras pessoas, isolou-se em uma floresta próxima daquela cidade, instalando-se em uma caverna. Teria morrido de fome se não encontrasse ele em um cão o amigo fiel que lhe trazia diariamente um pão, e se da terra não tivesse nascido uma fonte de água com a qual matava a sede. Em harmonia com a natureza, contando com a presença sobrenatural da mata e seus moradores, e com sua fé profunda, curou-se milagrosamente.

O cão pertencia a um rico homem, Gottardo Pollastrelli, que ao perceber a presença de Roque, ajudou-o, sendo convertido. Roque regressou a Montpellier, e infelizmente encontrou a França em guerra. Foi preso, confundido como espião e levado diante do governador, que alguns biógrafos afirmam que seria seu tio materno, que não o reconheceu.

Sem protestos, passou aproximadamente 5 anos na prisão até morrer esquecido por todos, mas feliz por ter sua vida alguma semelhança com a de Cristo. Foi reconhecido depois de morto pela cruz que tinha marcada no peito, e a fama da sua santidade rapidamente se espalhou por todo o sul da França e pelo norte da Itália. Tendo como primeiro milagre póstumo a atribuição da cura do seu carcereiro, Justino, que coxeava e ao tocar com a perna no corpo de Roque, para verificar se estava realmente morto, teve sua perna milagrosamente curada.

Embora sem provas consubstanciais, afirma-se que Roque pertencia à Ordem Terceira de São Francisco. È invocado em casos de epidemias, popularizando-se como protetor contra a peste e padroeiro dos inválidos e cirurgiões.

São Roque é festejado no dia 16 de agosto.

Confira a programação completa aqui.

 Contatos Juarez Ribeiro (85) 8890 8145 ou Cleia (85) 3476 8904

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