A recepção às delegações ocorreu durante uma mística que representou a aparição da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida nas águas do rio Paraíba, em 1717. A imagem peregrina de Nossa Senhora entrou na plenária sem a capa e a coroa, nas mesmas condições em que foi encontrada pelos pescadores no Paraíba. Já no palco do congresso, a imagem recebeu a capa e foi coroada.
Em seguida, o presidente da Cáritas Brasileira, dom João José Costa, abençoou as pessoas presentes e o encontro. Na ocasião, ressaltou o empenho e dedicação dos agentes leigos e leigas e dos voluntários da Rede Cáritas, que desenvolvem atividades diferenciadas em todo o território nacional, auxiliando as pessoas na transformação das suas vidas e trazendo esperança e perspectivas novas de futuro.
A vice-presidente da Cáritas, irmã Lourdes Dill falou em nome das mulheres da Cáritas e trouxe uma mensagem de esperança, ressaltando que “esse é um tempo fértil, de graça e profético”. Ela reconheceu o trabalho feito por todos na organização do evento e relembrou pessoas que já fizeram parte da Cáritas e que contribuíram com o serviço da solidariedade libertadora. Encerrou sua fala pedindo que todos repetissem com ela o provérbio africano: “Muita gente pequena, em muitos lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudarão a face da Terra”.
“Cáritas: 60 anos de solidariedade”
O painel “Cáritas: 60 anos de solidariedade” também marcou o início do V Congresso Nacional da Cáritas Brasileira. A mesa contou com a participação do bispo emérito de Jales (SP) e ex-presidente da Cáritas Brasileira, dom Demétrio Valentini; do secretário-geral da Caritas Internacional, Michel Roy; da voluntária da Rede Cáritas Ceará na Arquidiocese de Fortaleza, Cristina França e o assessor nacional da Cáritas Brasileira para a ação em Infância, Adolescência e Juventudes, Leon Patrick. O painel foi mediado pela vice-presidente da Cáritas Brasileira, irmã Lourdes Staudt Dill.
Na ocasião, dom Demétrio Valentini percorreu a ação da Cáritas, fazendo memória do momento privilegiado do nascimento da entidade no Brasil, ainda na década de 1950. Também enfatizou a sintonia da Cáritas Brasileira com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a resposta de convocação da sociedade que a Cáritas sempre manteve, em especial nos momentos políticos mais delicados, como o atual. “Tenho certeza que a Cáritas nunca se deparou em seus 60 anos com uma crise tão profunda como essa que vivemos agora”, finalizou.
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Com informações e fotos da Cáritas