Em meio aos últimos preparativos para a visita do Papa Francisco a Aparecida (SP) amanhã, 24 de julho, o reitor do Santuário Nacional, padre Domingos Sávio, afirmou estar ansioso por acolher o Sumo Pontífice. “É uma grande alegria termos o nosso Pastor aqui, já que nós acreditamos que ele seja sinal de Cristo para nós”, declarou.
A tarde e a noite desta terça-feira serão de muito trabalho para a equipe do Santuário Nacional. “Esperamos terminar tudo até esta noite, tanto dentro como na parte externa. A chuva de hoje atrasou um pouco a instalação dos telões, no pátio do Santuário”, explicou padre Domingos. Diante da Tribuna Papa Bento XVI, local onde Francisco abençoará os fiéis após a missa, foram colocadas 6 mil cadeiras, que serão ocupadas pelos fiéis por ordem de chegada.
De acordo com o reitor, 150 homens farão a revista das pessoas, tanto as que entrarem no Santuário, como na área reservada no pátio. A expectativa é de que 150 mil pessoas estejam na parte externa da Basílica. Dentro do Santuário Nacional, serão acolhidas 15 mil pessoas. Neste número, estão os 30 membros da comitiva do Papa, 42 bispos, 1100 sacerdotes, 87 diáconos, além de convidados do cardeal arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis, e do Santuário Nacional, e o pessoal de trabalho.
O restante do espaço será ocupado pelos fiéis, que se apresentarem no Santuário por ordem de chegada. “São 13 mil pessoas, que receberão pulseiras. Quando acabarem estas pulseiras, não será mais possíveis acolher ninguém dentro da Basílica. Todos – inclusive os convidados e religiosos – passarão pelos detectores de metais”, explica padre Domingos. A acolhida começa às 5 da manhã, porém já é grande o número de fiéis na fila. Apenas três entradas do Santuário serão usadas para o acesso dos fiéis, e o local será totalmente isolado a partir das 18 horas desta terça-feira.
A veneração da imagem, um momento de devoção particular do Papa Francisco, será realizado na Capela dos Apóstolos – um local reservado do Santuário, com a presença dos Missionários Redentoristas que trabalham no atendimento dos romeiros, do clero da Arquidiocese de Aparecida e de alguns bispos.
“Ele vir aqui rezar por seu pontificado e pelo Brasil é um reconhecimento do trabalho pastoral feito pelo Santuário. Ele passa, e nos deixa um legado da importância do Santuário em nossa vida de fé. Foi um desejo dele de voltar, e parece que ele volta com muito gosto”, avalia padre Domingos.
Por CNBB