O assessor para a Pastoral Afro-brasileira da CNBB, padre Jurandyr Azevedo Araúdjo, publicou mensagem sobre o dia internacional da Mulher no qual cumprimenta as mulheres índias e negras, guerreiras, lutadoras e resistentes”.
Padre Jurandir lembra que “nascer mulher significa, mesmo em 2013, ter mais probabilidades de viver em condições de pobreza, ser marginalizado e ver violados os próprios direitos fundamentais. Mais de 500 milhões de mulheres são analfabetas; mais de 40 milhões de meninas não frequentam a escola; meio milhão de mulheres morrem todos os anos durante a gravidez ou no parto; muitíssimas as mulheres atingidas pela AIDS; as mulheres dispõem de apenas 10% dos recursos mundiais, mas contribuem nos dois terços das horas de trabalho… São cifras que se distanciam de muitíssimo da Declaração para a luta contra a discriminação e a desigualdade de gênero, firmada em 1995, por ocasião da Conferência Mundial sobre as Mulheres, em Pequim”.
No artigo, o assessor ainda afirma que “o papel das mulheres é fundamental para o desenvolvimento dos povos e para a luta contra a pobreza. A educação das meninas pode ajudar às meninas de rua, à alfabetização feminina, à maternidade, às atividades e às conferências para conscientizar as mulheres dos próprios direitos; a formação de mulheres para líderes das comunidades locais. A educação da menina e da mulher é essencial para promover a sua autonomia e fazer com que elas possam ter uma sua própria voz e vez. Educar uma mulher é educar todo um povo”.
Uma resposta
Seu padre, só faltou o apelo à ordenação de mulheres pra completar o discurso da teologia da libertação.